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25 de novembro de 2024
QG Notícias

Por que Barueri não volta a pensar grande na Superliga?

Tem um comandante que dispensa comentários, tem estrutura de clube grande e um cenário promissor. No entanto, temporada a temporada o técnico e empreendedor José Roberto Guimarães vem pagando sofrências à frente do Barueri Vôlei – penando para levar aportes à camisa.

Fato, todo mundo bajula a equipe de novinhas que ele comanda e, paralelo a isso, José Roberto vai servindo as grandes equipes com jogadoras que forma nessa escolinha. Mas a equipe barueriense atua em segundo plano, como que na reserva financeira.

Mas fica a pergunta: por que Barueri não volta a pensar grande na Superliga? José Roberto não tem cacife para contratar atletas tarimbadas e de ponta? Não consegue montar um time para brigar entre os grandes e deixar de ser apenas uma equipe bonitinha de se ver?

Mais uma: ele pretende manter essa filosofia de novinhas sempre e sem nunca ousar por um time que faça Barueri gigante? A cidade tem muita grana e empresas poderosas e, repetindo, José Roberto Guimarães é um nome fortíssimo que abre todas portas. Pelo que vem fazendo com as novinhas até agora, com duas ou três jogadoras de ponta ele pode realmente formar um elenco para brigar lá em cima.

Ano a ano na sofrência, ano passado, por exemplo, chegou ao fundo de suplicar ajuda empresarial publicamente, ameaçando fechar as portas do projeto – diante desse choro, Barueri conseguiria patrocínio para continuar. Todo mundo concorda, José Roberto não precisa passar por isso.

SUPERLIGA B

Ele iniciou o projeto disputando a Taça Prata em 2016 como Grêmio Recreativo Barueri e no ano seguinte festejaria o título da Superliga B. Lembrando, em 10 de abril no Correão, o GRB recebeu o Clube Curitibano pela disputa do título e deu de 3 a 0 – dDestaque dessa final foram os quase cinco mil torcedores lance a lance.

Mas não era um time de novinhas como hoje, tinha craques como Suelle, Erika, Ana Cristina e Dani Terra que arrebentavam. Posteriormente, o torcedor barueriense aplaudiria estrelas como Jaque, Thaísa, Dani LIns e a polonesa Skowronska. Lembrando, o GRB já havia disputado a elite da Superliga, isso foi em 2013 e numa jogada oportuna ao comprar o time de Jacareí – terminou em 2014 em nono lugar. Mas Barueri não quis mais saber de vôlei profissional depois disso, retornando à quadra por iniciativa particular de José Roberto Guimarães em 2016.

No ano seguinte, 2017, chegou à final do Campeonato Paulista e perdeu o título para o Osasco Nestlé, 3 a 2; na Superliga ficaria em quinto lugar. Na temporada seguinte, terceiro colocado no estadual e sexto no nacional; em 2019 o São Paulo FC entra na camisa no lugar do Hinode, parceria sofrida para o são-paulino José Roberto que, apesar do título paulista em cima do Osasco Audax, dispensou o escudo tricolor.

BARUERI 2016
LEVANTADORAS
– Rosane
– Ana Cristina
LÍBEROS
– Dani Terra
– Michelle
PONTEIRAS
– Erika
– Suelle
– Ariele
– Tai Santos
– Moara
CENTRAIS
– Vivi Góes
– Anna Jú
– Paula
– Fê Isis
OPOSTO
– Sara

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