O técnico Luizomar Moura e elenco retornam do Peru, amistoso pago ontem contra o Alianza Lima com suaves 25 a 16, 25 a 21 e 25 a 15. Mais que favorito, Osasco jogou apenas o suficiente para garantir os números, nada intenso por ser jogo festivo e porque jogadora alguma iria se arriscar tendo a Superliga à porta.
Mas o time local foi um excelente anfitrião. O Coliseo Eduardo Dibos, na capital Lima, tem capacidade para 4.600 torcedores e vendeu todos ingressos para a Noche Blanquiazul, as cores do Alianza. Então, só alegria para os fãs peruanos que aplaudiram set a set as celebridades comandadas pelo professor Luizomar, também muito festejado.
Em 2017 ele foi a grande notícia do vôlei ao assumir a seleção, projeto teve vida curta e até hoje o torcedor não entende como a Federação Peruana pôde abrir mão do brasileiro. Mas lá se vão seis anos e Luizomar pisa novamente nessa lembrança: “Confesso que me emocionei um pouco no começo do jogo. Vivi muitos momentos especiais com a seleção e ouvir o hino do Peru nesse ginásio lotado é sempre muito emocionante. Guardo boas recordações em meu coração.”
Sobre o Alianza, está em fase de apronto para a Liga Nacional, início de trabalhos e tem dois brasileiros na temporada. Começando pelo comando técnico: Rafael Petry tem 42 anos, projetou-se como auxiliar no Sogipa de Porto Alegre e em 2009 partiu para o Ribeirense de Portugal, depois andou por Espanha, Colômbia, República Tcheca e México até assumir o Alianza em 2022.
Em quadra ele tem a levantadora Marina Scherer, 29 anos e 1m86. Em 2013 ela foi Barueri num projeto improvisado – Jacareí desistiu da Superliga e todo elenco encontrou porto seguro na cidade. Após essa curta aventura barueriense, a levantadora estava no Itajaí em 2021 quando recebeu proposta do Alianza. Além da brasileira, a equipe tem outras duas estrangeiras – a oposto francesa Maëva Orlé e a ponteira tcheca Sarah Cruz.
Nada de ingenuidade no amistoso de ontem, o técnico Petry só queria ver as chicas dando um pouco de trabalho para o gigante do Brasil e ficou feliz com o jogo mostrado no segundo set. E quanto ao torcedor peruano, uma festa só porque também se deliciava vendo as brasileiras celebridades.
Por fim, fotos e autógrafos após o último ponto osasquense e com direito a troca de camisas. E para fechar, o Alianza Lima resume o abraço a Luizomar e equipe numa frase que dispensa tradução: ‘gracias por la visita’. Na foto acima, a levantadora Marina tieta a central Fabizona – ela é a camisa 3 acompanhada da líbero Zahira Quine/20, das ponteiras Esmeralda Loroña/9 e Ysabella Sanchez/18.
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