26 de novembro de 2025
Projeto da prefeitura que assumiu o lugar do Bradesco para as bases do vôlei e do basquete femininos, ainda fora de quadra em Osasco.

Desde a saída do Bradesco Osasco, bases ainda fora de jogo

O Bradesco fechou portas do projeto esportivo no final de 2023, bases do vôlei feminino e do basquete feminino extintas no Jardim Cipava. Sim, havia também a equipe profissional de vôlei, aliás, campeã da Superliga B; havia o basquete profissional, também campeão.

Todo mundo na rua, atletas e comissão técnica. Mas é óbvio, o jogo segue e as meninas partiram para outros mantos – no caso do basquete, boa parte foi acolhida pelo Corinthians.

E depois da saída do Bradesco? Rogério Lins era o prefeito e, um ano depois, faria aquele alarde ao garantir que o município estava assumindo o projeto – brincando com uma bola de vôlei e outra de basquete, assinava que Osasco faria acontecer e em proporção ainda mais forte que a do banco.

Nos primeiros meses do ano passado, a prefeitura celebrava criação do projeto sucessor do Bradesco. Técnico do famoso vôlei feminino, Luizomar Moura foi o garoto propaganda no centro de treinamento no Cipava.

Inscrições foram abertas para as duas modalidades e, enfim, tudo encaminhava para cumprimento da garantia dada por Rogério Lins – o sucessor dele na prefeitura, Gerson Pessoa, reforçava isso.

O CT do Cipava, hoje, é a nova casa da Secretaria de Esportes. À parte toda movimentação que acontece por lá, o vazio deixado pelo Bradesco segue – 2025 está em reta de fechamento e nada de Osasco nas bases federadas que continuam fora de jogo.

Pelo modo como chutou o projeto no Jardim Cipava, o Bradesco vem pagando de vilão. No entanto, por conta da mão de alface de Osasco nesse comando, ninguém pensaria que o banco deixaria saudade.

As bases do Cipava se destacavam, primeiramente, pelo uniforme espetacular do Bradesco – de fato um visual top de linha, mesmo entre os clubes profissionais; beleza que combinava com o poder de jogo seja na rede ou na cesta.

O Bradescão estava em todas categorias menores do vôlei feminino, além de disputar a Superliga B; o mesmo se diz do basquete, presente nas bases federadas e também com equipe profissional em ascensão.

E agora? Agora resta aguardar pelo fim do ano esportivo e ver se a prefeitura fará cumprir o prometido em 2026. E se o torcedor aponta que Osasco voltou com bases no vôlei feminino, isso não tem nada a ver com o projeto herdado do Bradesco.

As categorias sub 17, 19 e 21 são empreendimentos do Osasco Vôlei que Luizomar dobra com Jefferson Arosti, assistente-mor e segunda voz de comando no Liberatão de Presidente Altino.

Quando se fala do Bradesco no Jardim Cipava, fala-se de todas equipes menores, todas com comissões técnicas de formação e vinculadas ao projeto – no caso das categorias do Osasco Vôlei, o próprio nome no manto já identifica.