O slogan Brasil Soberano não é mero adereço promocional do desfile de 7 de Setembro em Brasília nesse domingo; a temática nacional transporta o Grito do Ipiranga à opressão de agora – supremacia dos Estados Unidos.
Se em 1822 o Grito foi para Portugal ouvir, este 7 de Setembro grita para Washington ouvir – os EUA se impõem no mercado digital, pressionam a legislação brasileira via bolsonarismo e retaliam com tarifaço de até 50 por cento sobre os produtos de exportação.
Com a imposição americana, o governo respondeu lançando o programa Brasil Soberano com R$30 bilhões em crédito para os setores mais impactos pelo tarifaço.
O Grito de 1822 ecoa em 2025, quando o Brasil enfrenta um dominador implacável. No desfile em Brasília, o governo Lula exaltará COP30, Novo PAC e Brasil do Futuro – também deixará marcado o clã Bolsonaro como traidor da pátria.
BRASIL SOBERANO
A presença militar dos Estados Unidos no Caribe e apontada para a Venezuela, vai além das justificativas e discursos do governo; é demonstração de força absolutista que o Brasil atenta porque o cerco à Venezuela tem a ver com toda América Latina.
Se Trump rotular o Brasil como regime autoritário e opressor como inflama o bolsonarismo, nada o impedirá de, em nome da democracia e do povo, pôr Brasília na mira.
O governo americano espiona o Brasil não é de agora, está pê da vida com o PIX, com as medidas que calaram Elon Musk e com as leis que protegem o mercado digital brasileiro.
Este 7 de Setembro vai contra tudo o que os Estados Unidos estão fazendo; não é apenas uma celebração, é um enfrentamento às espionagens, às sanções, às ingerências.
O governo americano pisa economicamente com tarifaço e estufa peito imperial com armadas e caças no sul do Caribe; o 7 de Setembro em Brasília vai no patriotismo, na valentia e com o Grito da Independência em nova versão – grito de um Brasil Soberano.