Até parece que ele está de volta àqueles tempos de quando técnico das bases da seleção brasileira – muito rigoroso com os fundamentos do vôlei, Luizomar Moura foi dando qualidade a talentos do Brasil que logo se tornariam estrelas internacionais.
Sim, parece mesmo treino de escolinha – agora comandando a seleção do Quênia que na próxima semana estreia na Copa das Nações Africanas, ele mantém a pegada das bases e força as atletas nos fundamentos do vôlei. Luizomar prefere se chamado de professor porque ele se vê como educador da modalidade.
A Copa das Nações Africanas começa dia 14 com 19 países. A importância é que o campeão estará carimbado para os Jogos Olímpicos de Paris. Então, não é preciso dizer mais nada sobre a missão do professor que é o técnico do Osasco Vôlei.
O Quênia disputou o Challenger da França no mês passado, terminou em sexto lugar, torneio que serviu como apronto de luxo para o desafio de agora em Camarões que tem vivido dias turbulentos. Explicando: circulou notícia que o governo teria retirado apoio do evento e que a Copa seria cancelada, situação que posteriormente foi logo desmascarado.
E tem mais: ouve-se que a seleção anfitriã e principal adversária do Quênia está em crise e que entrará bem desfalcada na Copa. Caso seja verdade o que rola sobre Camarões, isso pode encaminhar o Egito como principal desafiante às Rainhas do Quênia – a seleção egípcia é considerada força emergente no continente.
Claro, Luizomar não se atenta a esses burburinhos e está focado no título da Copa Africana e na vaga olímpica. Na França ele viu a peneira que é a recepção da seleção e tem trabalhado forte para arrumar essa cozinha e, sim, muita repetição por passe na mão. Para completar, ele resgata os rudimentos do vôlei, aplica como receita diária e as Rainhas do Quênia cumprem à risca.
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