Nesse quesito a ginástica rítmica é cruel. Sim, quando a atleta sobe da categoria juvenil para a adulta aos 16 anos, já é considerada sênior. Por exemplo, agora rola o Pan Júnior em Cali para atletas sub 23 mas isso não vale para a modalidade que habilita somente as meninas do juvenil.
Vivi Oda tem 16 anos, é uma das maiores do Brasil mas impedida de ir ao Pan porque é sênior. A fera está cotada para Paris 24 mas, certamente, deverá estar com a seleção brasileira no Pan -americano adulto um ano antes, Chile 2023. Por isso o trabalho segue extremo para o ano que vem. Desde setembro ela está em Aracaju, no requintado Centro Nacional de Treinamento com as técnicas da seleção brasileira Camila Ferezin e Bruna Martins.
Maior campeã do quadro esportivo de Osasco, Vivi é de Guaratinguetá onde treina desde os três aninhos com a professora Carol Nogueira. Cinco anos depois elas estavam na Secretaria de Esportes com Tinha Di Ferreira mais a professora Maria da Conceição e dando início ao projeto da ginástica rítmica na cidade – o prefeito era Jorge Lapas. Tudo começou aí.
Nesse vídeo de 2015, performance dessa atleta aos 10 anos e já varrendo todos campeonatos da categoria no Brasil. Se há seis anos já era gigante assim, agora é nível hard, ligada em modo olímpico. Vivi fica em Aracaju até dia 20, retorna para o merecido descanso de fim de ano mas em 2 de janeiro a campainha berra para o novo ciclo de treinos.
Detalhe nesse vídeo são as técnicas: numa rotina difícil de Vivi, a professora Carol Nogueira vai de torcedora e se empolga com o sucesso, sendo abraçada pela professora Maria da Conceição – a parceria das duas profissionais é de longa data e o resultado está aí, Osasco uma das melhores escolas de ginástica rítmica do país.