Mauro Menezes tem 58 anos e aos 28 era o 62º no ranking de duplas da ATP. Após deixar a raquete profissional, segue competindo como veterano mas tem como principal jogo o Instituto Próxima Geração em Osasco. Projeto que completa quatro anos no Parque dos Príncipes que fica entre o Jardim D´Abril na zona Sul e o limite da zona Oeste de São Paulo.
No início dos anos 80 iniciou no profissional dobrando com Givaldo Barbosa, Fernando Roese e Danilo Marcelino. Chegou ao Roland Garros e conta duas participações na Copa Davis, 1991 e 92. Nessa mesma década, Mauro Menezes penduraria a raquete para seguir no tênis como empreendedor; em 2003 assumia a seleção brasileira no Pan-americano de Santo Domingo, time que contava com Fininho (Fernando Meligeni) e Márcio Carlsson.
A ESCOLA
Ele abriu a escola no Parque dos Príncipes em 2018, um ano depois contava mais de 120 crianças no projeto. Treinos em dois períodos, o Instituto Nova Geração também oferece cursos de arbitragem e inglês. O lance nessa escola é a formação de competidor e guindá-lo ao profissional.
Mauro Menezes toca o projeto em sociedade com o técnico Douglas Santana. A escola fica na Avenida Padre Tiago Alberione, 13, está nas redes sociais e atende no 97173-6262.
EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Nesse fim de semana os dois comandam o IPG Open de Tênis em São José dos Campos. “O evento oferece oportunidade aos brasileiros pra marcarem ranking da ATP, podendo entrar em outros torneio o ano inteiro”, explica Mauro Menezes.
Além disso do cobiçado ranking, o evento atrai competidores porque distribui 25 mil dólares em prêmios – tem participação de atletas de dez países: são três dos Estados Unidos, dois da Argentina e dois da Alemanha; Colômbia, França, Grécia, Peru, Romênia, Suécia e Tunísia entram com um competidor cada.
Entre os nomes fortes do Brasil em São José dos Campos, o canhoto Igor Marcondes aparece no topo da lista – é o principal entre outros feras da raquete nacional como Daniel Dutra, Pedro Sakamoto, Giulbert Júnior, Oscar Gutierrez e Gustavo Heide.