De um lado Formiga, de outro Cristiane Rozeira. E quem sabe o nome dessa lenda que nas quatro linhas faz história agora com a camisa do São Paulo? Formiga é Miraildes Maciel Mota, 43 aninhos, baiana que já rodou o mundo com a bola. De volta ao futebol brasileiro, domina a intermediária e ontem ajudou o Tricolor na vitória sobre o Santos de Cristiane na Arena Barueri. Classicão bem estudado mas o time do Morumbi chegou lá com bola parada e nos minutos finais – aos 48, falta cobrada, bola no chuveirinho e Lauren chega de cuca para o gol.
Cristiane, todo mundo sabe, é de Osasco, 36 anos e maior artilheira olímpica – em 2012 chegou aos 14 gols, marca que não foi superada nos Jogos de Tóquio, mesmo ela tendo sido ignorada pela Confederação Brasileira de Futebol. Ontem em Barueri, enquanto Formiga orquestrava as jogadas pelo Tricolor, a camisa 11 das Sereias da Vila tentava furar o bloqueio – mandou bem de cabeça aos 26 minutos e quase fatura; e aos 35 finais, Cris de Osasco teve a bola da vez, de frente para o crime mas mandou para fora.
Fato, somando Formiga e Cris, hora de muito respeito nesse duelo semifinal do Campeonato Paulista. Dois mitos da seleção brasileira e que não precisam provar mais nada. E sobre o segundo jogo, novamente na Arena Barueri em 1º de novembro – por conta da derrota, o Santos precisa jogar muito porque o São Paulo tem a vantagem do empate. Se as Sereias devolverem o placar, então a decisão vai para a marca da cal; outra saída é vitória por dois gols de diferença.
