Ela nasceu em Sampa, Vila Alpina e para girar o mundo jogando bola. A atacante dos gols bonitos tem história como pioneira da modalidade e curte o fim de semana celebrando os 30 anos da seleção na primeira Copa do Mundo. A Confederação Brasileira de Futebol reuniu as veteranas de 1991 e Roseli de Belo está nessa foto. E o que tem ela a ver com Osasco?
Certo, a lenda adotou a cidade e hoje assina como osasquense. Em 2019, lembrando, ela até vestiu a camisa do Audax como gerente do feminino. Mas é aquela coisa, o clube não curte a modalidade e logo o projeto foi para o ralo. Mas Roseli segue antenada no futebol e reverenciada pela CBF.
Trinta anos após o Mundial 1991, olha a atacante entre as meninas nesse reencontro espetacular: 1 Meg, 2 Rosa Maria, 3 Marisa (capitã), 4 Elane, 5 Marcinha, 6 Fanta, 7 Marilza, 8 Solange, 9 Adriana Viola, 10 Roseli, 11 Cenira, 12 Miriam, 13 Márcia Taffarel, 14 Nalvinha, 15 Pretinha, 16 Doralice, 17 Rosângela, 18 Maria Lúcia; técnico Fernando Pires.
Dezesseis dessas meninas (como Roseli) eram do Esporte Clube Radar, pioneiríssimo do feminino no Brasil. A seleção bateu o Japão por a 1 a 0 na estreia em 17 de novembro, gola histórico assinado por Eliane. Nas duas rodadas seguintes o Brasil se despediria com derrotas – Estados Unidos 5 x 0, Suécia 2 x 0. E sabe quem abriu o placar sueco? A atual técnica da seleção brasileira, Pia Sundhage – aos 42 minutos do 1º tempo cobrando penalidade.
