Jogo valendo estreia de Osasco no Campeonato Paulista mas pintando tipo treino. O gigante do vôlei brasileiro recebe o modesto São Carlos e que pela primeira vez disputa a elite estadual. O time é projeto recente e tem o Paulista como apronto de luxo para a Superliga C em outubro.
Sim, Osasco enfrenta um adversário que inicia lá embaixo mas que espera cumprir o exemplo do Barueri Vôlei – partindo das divisões de acesso do nacional. São Carlos tem como planejamento se classificar para a Superliga B 2022 e trabalhar por estrutura para chegar à elite em dois ou três anos.
Quem comanda o time é a técnica Sandra Leão, com suporte direto da prefeitura e aportes locais como Atacadão, Maria Aires Gloden Class, Condor SA, São Carlos Ambiental, Savenago, Padaria do Toninho, Unicesumar e Nakal. Amanhã, portanto, não se trata somente da estreia no Paulista e contra um monstrão, tem a ver com o primeiro saque de um projeto que visa a Superliga.
UMA TÉCNICA ENTRE TÉCNICOS
O vôlei é basicamente de comando masculino. Mas atenção que a equipe são-carlense chega quebrando esse modelo com Sandra Leão. A treinadora vem rompendo contra essa tendência na modalidade, batalha de alguns anos já. Por exemplo, esteve por sete anos no Araraquara, época da Uniara.
Temporada a temporada, o objetivo dela é seguir nessa batalha por mais espaço. Como a própria diz, ser um espelho para outras profissionais. Uma das referências de Mara Leão para seguir nessa luta por espaço num ambiente fechado por homens é o vôlei chinês, da extraordinária Láng Píng, ouro no Rio 16.
Nessa terça contra Osasco, atual campeão paulista e candidato seríssimo ao bi, ela não viaja nas considerações, sabe da distância técnica sobre o São Carlos e entra com objetivo de dificultar ao máximo o ataque do gingante – às 19h30 no Liberatão de Presidente Altino.