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24 de novembro de 2024
QG Notícias

Saiba por que Liberatão é ponte para Mali voltar à seleção

O vôlei feminino brasileiro segue forte na vitrine internacional, ainda que sem título mundial. Tem os dois ouros olímpicos como principal conquistas e as estrelas desses pódios já estão ficando na constelação do tempo. A nova geração segue mas ainda longe da potência de décadas atrás. Se o cenário é assim enquanto seleção, no quesito clubes então…. o único índice nacional fica para o título mundial de Osasco em 2012.

Quando um clube brazuca vai no mano a mano contra os grandes da Europa, muita sofrência. Mas que o Brasil é respeitado, isso é. No mais, a Superliga está aí atraindo estrangeiras temporada a temporada. Então, hora de ligar esse papo com a polonesa comandada por Luizomar Moura no Liberatão de Presidente Altino – a oposto Malwina Smarzek apresentou-se no time osasquense em agosto, chegada de férias iniciou trabalhos de recuperação física porque estava muito abaixo do peso.

Pouco a pouco entrando no jogo, nas últimas rodadas da Superliga ela apareceu mais e chamando atenção da crítica polonesa. Por que? Estamos falando de uma das maiores jogadoras da seleção mas que ficou de fora da Liga das Nações e do Mundial de Clubes – Mali foi cortada pelo técnico Lavarini que segue sem sinalizar nadica sobre retorno do oposto.

É nessa pegada que entra Osasco na Superliga – ela precisa recuperar o alto nível de antes, fazer um nacional de arrepiar porque os poloneses já perguntam se Mali voltará à seleção. E por que? Lavarini à parte, os poloneses cravam que ela foi a grande baixa da seleção na temporada, que fez muita falta. O que se lê da mídia local é que Mali está sendo acompanhada jogo a jogo aqui no Brasil.

Portanto, além de mostrar bom vôlei, a oposto também está cuidando da imagem e exibindo um corpo mais trabalhado e forte. Por exemplo, Aleksandra Jagielo é do conselho da Federação Polonesa e joga seco que Mali voltará: “Acredito que esta temporada no Brasil lhe dará força e ela estará pronta pra jogar antes do próximo ciclo nacional.

Outra coisa, o técnico Lavarini não teve nenhuma reprovação ao cortar Mali. Como faz o Brasil, a Polônia também trabalha nova geração e alguns nomes já estão fazendo acontecer. Por outro lado, Mali tem apenas 26 anos e está no quadro jovem do vôlei polonês.

Fechando a conta, esse placar com Lavarini depende unicamente dela, do que mostrará na próxima fase da Superliga vestindo a camisa de Osasco. Independente do resultado final do time, Mali Smarzek tem que jogar grande o tempo todo para cruzar essa ponte de retorno à seleção polonesa.

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