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24 de novembro de 2024
QG Notícias

Saiba da hepatite autoimune que leva Pietra do Taboão, 20 anos

Tudo muito rápido, tão veloz como o próprio futsal. A menina cresceu nas bases do timaço Taboão da Serra, campeão da Libertadores e que no fim de semana chegou ao bronze do Mundial disputado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul – mas sem a pivô.

Pietra Medeiros, 20 anos, foi a óbito dia 19 vítima de hepatite autoimune após dez dias internada. A menina passou por transplante de fígado mas não reagiria. Desde a morte da atleta, a camisa 27 tem sido bandeira da equipe em todas partidas. Então, o que é hepatite autoimune?

Quando acontece conflito no sistema imunológico no fígado, as células são consideradas estranhas e aniquiladas pelo próprio organismo. Por consequência, o fígado entra em falência. Os sintomas são dores abdominais, pele amarelada e vômitos. Dados médicos indicam que a doença atinge pacientes abaixo dos 30 anos, mais em mulheres. Outro dado é que a hepatite autoimune não tem cura mas é controlável.

No caso de Pietra o sistema agiu de forma muito agressiva, foi preciso transplante até. Além dos sintomas acima, a doença sinaliza com cansaço excessivo, perda de apetite, dor muscular, coceira em todo corpo, dores nas articulações e barriga inchada.

Mas esse processo é lento até o diagnóstico grave – fibrose e perda da função do aparelho. O fígado de Pietra, no entanto, pegou atalho para hepatite fulminante e que exigiu retirada do órgão. Mais uma coisa, há casos em que a doença age silenciosamente – sem os sintomas.

Pietra vinha do sub 10 do Taboão, cria das bases mesmo e crescendo até o profissional – além da Libertadores foi campeã paulista, da Supercopa, do Novo Futsal Feminino e vice da Taça Brasil. Sim, jogava muito.

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