Antes mesmo de essa pergunta ser concluída, alguém chega rapidinho dizendo que o Bradesco iniciou 2022 abandonando o esporte de alto rendimento. É fato, em janeiro o banco encerrou esse ciclo, pondo fim a uma década de investimentos no esporte nacional.
Nos Jogos Olímpicos do Rio, por exemplo, estava com as confederações de basquete, judô, natação, remo, rugby e vela; em Tóquio reduziria com judô, rugby e vela. Após a última Olimpíada, conta também fechada para essas três. Então, parece que a pergunta do título está devidamente respondida nessa prévia, certo? Mas uma coisa é o Bradesco enquanto alto rendimento nacional, outra coisa é o banco enquanto sede em Osasco e historicamente vinculado à prefeitura.
Sendo assim, a resposta sobre o vôlei de Osasco não cabe no pacote olímpico do Bradesco mas no contexto do banco com o esporte municipal. E todo mundo viu, em 2019 a camisa do Osasco Vôlei festejava o retorno da instituição (após 2009), patrocínio que seguiria na temporada seguinte.
O esporte entra em 2021 naquela vibe pós-pandemia e Osasco parte para o Campeonato Paulista. É quando o uniforme chama atenção por não levar o Bradesco. Lembrando, em 2019 formara camisa com Audax, iFood, Reserva Raposo e Hummel; no Campeonato Paulista 2021, Osasco entrava somente com São Cristóvão Saúde e Havan.
No entanto, mesmo fora da camisa o banco continuava no projeto, dominando as publicidades no Liberatão de Presidente Altino. Mas agora não há mais nada no ginásio e a publicidade dominante é da prefeitura. Sendo assim, a pergunta do título segue: por que não tem mais Bradesco no vôlei de Osasco?
Aqui não se fala da instituição que investia no alto rendimento de seis confederações olímpicas, fala-se de uma marca de Osasco. Sim, essa pergunta já foi feita para quem de direito mas com resposta zero, pois foi considerada como sem fundamento.
Enquanto isso nas arquibancadas do Liberatão, ouve-se que o motivo da saída do Bradesco teria sido a) por causa da comissão técnica do vôlei; b) por causa da própria Secretaria de Esportes. Por fim, ouve-se que isso não tem importância alguma porque Osasco está muito bem servido de grana, que a prefeitura tem esse acerto riquíssimo com as duas grandes marcas (São Cristóvão e Havan) e que não precisa de mais nada, só alegria.