Assunto bem surrado aqui no QG Notícias sobre a limite que Osasco tem quanto ao vôlei feminino profissional. A cidade é referência com projeto que manda no Liberatão de Presidente Altino desde 2009 após desistência do Bradesco. Lembrando, tudo começou em 1996 com a chegada do BCN que depois seria Finasa.
Contando cada parte nessa linha do tempo, os anos se equiparam para os dois lados – Bradesco de 1996 a 2009, Osasco de 2009 em diante, projeto que segue firme e anunciando ainda mais cartucho para a próxima temporada.
Quanto ao Bradesco Osasco, notícia da vez ao levantar o título da Superliga B liderando invicto de ponta a ponta. Agora se apresenta com moral para a elite mas batendo contra a impossibilidade da cidade que tem inquilino histórico no Liberatão. Elementar, para disputar a Superliga o Bradesco precisa de reduto.
Alternativa A seria apertar mãos do Osasco Vôlei e da Secretaria de Esportes para dobrar no Liberatão; alternativa B seria a prefeitura comprar a briga e partir para reformar o fantasma Ives Taffarelo no Jardim das Flores, ginásio sob promessa desde 2017; alternativa C seria negociar o Geodésico com outro inquilino antigão na Cidade das Flores, o Basket Osasco, e mexer legal no ginásio para adequá-lo à Superliga.
Por custo-benefício, claro que a alternativa A apresenta-se tipo ace cravado. No entanto, há areias movediças nessa quadra e o que parece simples oculta desafios tensos – começando pelos patrocinadores. Por outro lado, a direção do banco só falta oficializar a desistência do acesso, fora de jogo por conta disso tudo.
Certo, e se pintar uma alternativa D? Ouve-se que o Bradesco Osasco à disposição seria oportunidade da vez para outra cidade com estrutura zero bala, tudo nos conformes para dar suporte nota mil à equipe. Sim,, clube mudar de reduto é regular e faz parte do jogo.
Quem não sabe, quando Osasco ficou na quadra da amargura com a saída do Finasa em 2009, também foi sondado por outras prefeituras; em 2018 quando a Nestlé abandonou a camisa e o projeto voltou a ficar novamente à deriva, novas propostas de fora teriam chegado.
Mas é fato, o banco está ancorado há décadas em Osasco onde tem história campeã no vôlei profissional e onde manda projeto de base que é referência também no basquete feminino. No entanto, se está dizendo não à Superliga por não ter espaço nem estrutura na cidade, aceitar convite de outra prefeitura com tudo na mão seria alternativa legal a considerar.
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