Fim de jogo para a histórica Sassá aos 40 anos. Ela se aposenta após defender Brusque até o último ponto já rebaixado à Superliga B – partida de despedida da equipe catarinense, sexta-feira conta Barueri e onde levou de três sets diretos no Correão.
Sassá é Wélissa de Souza Gonzaga, natural de Barbacena e que formou com aquela seleção monstro para o ouro na Olimpíada 2008 em Pequim. Em Barueri, a olímpica e capitã do Brusque teve abraço mais que especial do técnico José Roberto Guimarães.
Sim, Osasco teve Sassá no Liberatão de Presidente Altino, vestiu a camisa do Sollys por três temporadas. Projetada no sub 20 do mineiro Olympico em 1997, teve Vasco da Gamara e Rexona Rio antes de Osasco; depois foi Sesi Bauru e, em 2013, uma temporada no polonês Tauron até ser repatriada pelo Praia Clube.
Sassá passaria por Brasília e Fluminense antes de ir para o Sul – primeiro no Itajaí, depois no Curitiba e, por fim, no Brusque. Ainda sobre Osasco, sob comando de Luizomar Moura ela foi tetracampeã da Superliga.
Contra Barueri, a camisa 10 e capitã foi na suavidade e deixou dois pontinhos. A casa levou a primeira parcial por 25 a 19 e teve mais trabalho para fechar a segundo, 25 a 23; o lanterna Brusque surpreende no terceiro set com 25 a 19 mas Barueri marca território na etapa seguinte com 25 a 16.
Não é preciso dizer que a ponteira Maiara Basso, a Bassovic de Barueri arrebentou no ataque com 27 pontos; do lado catarinense, Laura Pascua foi a melhor mão com 16. Agora o vôlei feminino de Brusque entra em recesso e Sassá entra na página de história do Brasil – nome aplaudido por todas torcidas e que recebeu esse reconhecimento na despedida no Correão.
Base segura de informação e conteúdo