Uma semifinal da Superliga Feminina chega com alto grau de rivalidade. Dois gigantes que já se trombaram em empurrões, partem em série de três jogos por vaga à decisão em 1º de maio no Ibirapuera.
Minas Tênis e Osasco são a rivalidade da vez, deixando para trás o histórico pega Osasco-Rio. Enfrentaram-se nas duas últimas edições nessa mesma fase e com a equipe mineira eliminando a paulista – a outra semifinal está para Praia Clube e Bauru.
Portanto, hora de revanche para Osasco que faz pose de favorito ao título. Mas para chegar lá, tem que passar pelo monstrão de Belo Horizonte.
Um destaque nesse duelo é o confronto particular da osasquense Érica Motta, a Kika, líbero do Minas que vem fazendo a diferença no fundo de quadra.
Ela parte para o terceiro confronto contra o time da terrinha e contando duas vitórias na fase de classificação: pela nona rodada em 6 de dezembro, Osasco 2×3 Minas; pelo returno, nona rodada em 17 de março, Minas 3×2 Osasco.
Formada nas bases do extinto Bradesco Osasco, a líbero tinha 19 anos quando subiu ao profissional pelo Fluminense em 2016; na temporada seguinte, realizaria sonho de vestir o manto da cidade.
Já em 2021, Kika de Osasco foi para o Pinheiros, onde seria vista pelo Minas Tênis – a equipe de BH ficaria sem a selecionável Nyeme (para ser mamãe).
Acontece que Kikinha vem jogando um bolão e a torcida reverencia a atleta que vai na responsa cobrindo ausência da titular Nyeme. Após a Superliga, ela estará mudando de clube mas continuando em Belo Horizonte – vai defender o Mackenzie.