Sim, ela é atleta olímpica porque o xadrez é tanto quanto as modalidades que competiram ano passado em Tóquio. A situação é tipo xeque-mate: coisa de um século atrás, os organizadores olímpicos não conseguiram incluir a modalidade nos Jogos convencionais.
Bem, reconheceram que não sabiam mapear competidores e os níveis individuais etc. Por conta disso, o xadrez se organizou e partiu para evento próprio, tem a própria Olimpíada.
Julia Alboredo, 25 anos, mora em Jandira e tem a química como paixão acadêmica. Mas todo mundo sabe, ela se confunde com o xadrez, vive o tabuleiro desde molequinha. Agora, o que poucos sabem é que ela também é fã de futebol e que foi jogadora.
Mas hoje a moça é a número 1 do Brasil e mestrona varrendo títulos por aí. E com julho grifado na agenda, ela parte para o jogo da vez – Julia de Jandira no apronto para a Olimpíada de Índia. Será a 44ª edição, de 28 a 10 de agosto – mais de 340 delegações representando 200 países, mais de 2 mil competidores.
Essa Olimpíada de Xadrez chega tão colada na convencional que tem até tocha sendo revezada, com destino a Chennai e à pira. Lembrando, tudo estava agendado para Moscou. Mas com a guerra, mudança necessária.
A Olimpíada será num resort paradisíaco, no Centro de Convenções do Sheraton Mahabalipuram. Dia 28 tem a Cerimônia de Abertura e os tabuleiros entram em guerra no dia seguinte. E há duas baixas importantes aí – a já citada Rússia e a China (a equipe feminina é a atual bicampeã olímpica).
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