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21 de novembro de 2024
QG Notícias

Giulia de Osasco x olímpica Sassá na final da Superliga B

As meninas do Moda Brusque embarcaram hoje cedo rumo a São Caetano. Amanhã elas decidem o título da Superliga B e, nesse elenco promissor do vôlei brasileiro, o técnico Maurício Thomas conta com mãos olímpicas da levantadora Sassá.

E ela está jogando o fino aos 39 anos, feliz da vida por ter ajudado a equipe catarinense nessa reta de chegada e já com acesso garantido à elite nacional. O técnico Maurício é aquele mesmo que comandou o primeiro projeto de vôlei profissional de Barueri em 2013 – a cidade comprara o time de Jacareí para um experiência única na Superliga. Depois disso, Barueri retornaria ao vôlei profissional via projeto particular de José Roberto Guimarães.

Campeã olímpica em Pequim 2008, Sassá é tetracampeã da Superliga. Estamos falando de Wélissa de Souza Gonzaga, mineira de Barbacena e também pentacampeã do extinto Grand Prix. Surgiu no Vasco em 2000 e em 2008 era apresentada no Finasa Osasco; teve uma temporada no exterior pelo Dąbrowa Górnicza da Polônia em 2013 e, de volta ao Brasil foi Praia Clube, Brasília, Fluminense, Itajaí e Curitiba até o Brusque de hoje.

Na final dessa segundona, a olímpica vai caprichar nos passes para quebrar a rede forte que tem o Sanca – pela melhor campanha decide em casa e com favoritismo. Para surpreender o anfitrião, o técnico Maurício Thomas trabalhou forte esse fundamento mas alerta quantos aos erros – Brusque não pode dar pontos de graça.

GIULIA DE OSASCO

Fernando Gomes é o técnico do Sanca e sabe que o Brusque chega com estratégia forte para quebrar o passe. Com oito vitórias em nove jogos até essa fase final, ele deixa os números de lado e a ordem é entrar em quadra como se o adversário estivesse com dois sets a zero no placar.

Sim, as minas do Sanca estão tipo sangue nos olhos: as levantadoras Mikaella e Duda Rudgeri, as opostos Rafa e Ariadne, as pontas Duda Lima, Mari Blum, Aline Mossmann e Lenara mais a líbero Laís; tem ainda as das bases ponteira Letícia, central Aieska, levantadora Laryssa e a ponta sub 19 Dudinha.

Sim, tem mãos de Osasco nesse grupo, a central Giulia Magiari, 23 anos e 1m90. Ela é cantada como paredão do Sanca e sabe que o ataque do Brusque vai depender muito das mãos de Sassá. Então, é olho na olímpica e salto para o block seja pelo meio ou pelas pontas. Lançada no Vôlei Taubaté em 2018, depois de duas temporadas ela deixaria Taubaté para se apresentar no Sanca em 2020.

Só para reforçar, os finalistas São Caetano e Brusque estarão na próxima Superliga. A decisão nessa segunda no Milton Feijão começa às 20h com entrada free – fica no bairro Olímpico, capacidade para 5 mil torcedores: Avenida Walter Tomé, 64.

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