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22 de novembro de 2024
QG Notícias

Feminino bombando mas para Osasco é grana jogada fora

Não tem como, o futebol feminino conquista vitrine histórica com a final do Campeonato Paulista. Mais de 30 mil torcedores no Itaquerão para o tricampeonato do Corinthians com 3 a 1 no São Paulo. Título à parte, jogão de bola com as meninas mostrando habilidade e profissionalismo em alto nível. Mas não é de agora que a modalidade vem se fortalecendo e conquistando mais e mais público.

E o que isso tem a ver com Osasco? Sem listar as jogadoras na final de ontem e que já atuaram na cidade, a melhor referência é o supercampeão Arthur Elias, técnico do Corinthians e que faz história. Ele estava no Centro Olímpico quando fechou com o Audax em 2016, nesse mesmo ano pintaria parceira com o Corinthians e, após o divórcio das camisas, o técnico seguiu com o alvinegro enquanto Osasco tentava carreira solo e que não vingaria.

O Corinthians de Arthur Elias se fortalecia temporada a temporada e conquistando tudo. E por que o futebol feminino de Osasco foi para o ralo? Não por falta de condições ou de grana, mas por falta de interesse mesmo – questão de opinião da cartolagem que entende que investir no feminino é grana jogada fora.

A Secretaria de Esportes é dependente do Audax, assim como depende do vôlei feminino profissional. Não tem projeto de base, não se empenha nessa construção. Quando o Audax disse que não queria mais saber de futebol feminino, a Serel ficou perdidinha da silva. Por exemplo, o vôlei profissional: se um dia o técnico Luizomar de Mourar pegar o projeto e levar para Macaé, Osasco vai ficar chorando na fronha. Por que Macaé, isso fica para outro capítulo!

Enquanto para Osasco o feminino é pérola jogada aos porcos, olha o técnico Arthur Elias dizendo que não e provando o valor do futebol das minas. E o vice-campeão paulista também vem nessa pegada vitoriosa na modalidade – o São Paulo retomou a categoria profissional e também já tem uma formação de base espetacular.

Sim, todos os clubes estão investindo e o futebol feminino promete muito mais. Mas para Osasco isso não tem valor e a política na contramão dos fatos – não falta dinheiro porque a cidade é uma das mais ricas do Brasil; falta planejamento e profissionalismo.

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