Novato da Fórmla 1, o brasileiro Gabriel Bortoleto conta as horas para acelerar na temporada que estreia domingo. O piloto de Osasco recoloca o Brasil no grid da principal categoria da velocidade no cockpit da Sauber, equipe que ano passado foi a última no Mundial de Construtores.
Números, expectativas e tantas outras coisas à parte, Gabriel de Osasco está mesmo ansioso e na responsa de quebrar jejum de ausência brasileira desde 2017 com Felipe Massa.
Os testes da Sauber em Bahrein ficaram abaixo da média e, além da performance limitada, o carro pilotado pelo osasquense teve problemas de navegação.
Ele dobra na frágil escuderia com o alemão Hulkenberg, um cara bem experiente e que é acenado como âncora da equipe na evolução do carro. Sim, a Sauber larga na temporada como coadjuvante e para se despedir, piis anos que vem será Audi.
GABRIEL DE OSASCO
Tinha seis anos quando iniciou no kart. Os mais chegados do piloto o chamam de Bibi. Ele tem apenas 20 anos e posa de calouro da F1.
Gabriel Lourenzo Bortoleto Oliveira tem berço em Osasco, mas é italiano já há um bom tempo – escolheu viver no país por força do automobilismo na Europa.
Ele é irmão de Enzo Bortoleto (Lorenzo), com quem acelerava no kart em Aldeia da Serra, Santande Parnaíba. Lincoln Oliveira é o pai, um empresário de sucesso da Stock Car.
Em 2013, Gabriel mudou-se para a Itália onde foi pontuando em categorias de base até que, em 2023, pintou a F3, seguida da F2 na temporada seguinte. Era setembro de 2024 quando ele, pela primeira vez, assumiu um cockpit F1 – pilotou um MacLaren no circuito Spielberg, Áustria.
Foi um teste tipo academia para jovens piloto, cadetes do automobolismo e que projetou o osasquense nos rumores da Sauber – que acabaria vingando.
Ontem (hoje, no horári daqui) rolou treinos para o GP da Austrálias, há informações detalhadas aqui. Gabriel de Osasco cravou 1:17.874 para o décimo oitavo lugar; à noite e já valendo sabadão por lá, novos testes.