O ministro Alexandre de Moraes e esposa, advogada Viviane Barci, são reabilitados pelo governo americano, estão fora da Lei Magnitsky, decisão que a extrema direita não gosta.
Quando os Estados Unidos puniram o ministro em julho, foi em represália às prisões decretadas aos golpistas de 8 de janeiro e, especialmente, pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na ocasião, o Departamento de Tesouro denunciava que o ministro do Supremo Tribunal Federal autorizava prisões arbitrárias.
Para o secretário Scot Besset, Alexandre de Moraes era opressor, um ditador que violava os direitos humanos. A medida contra o ministro dobraria com a taxação do governo Trump às exportações brasileiras, cenário que fazia a extrema direita bradar vitória.
Lembrando, no dia da Independência do Brasil em 7 de setembro, manifestantes radicais levaram bandeira gigante dos Estados Unidos à avenida Paulista como símbolo de alinhamento ao poder americano contra o STF.
Mas agora os EUA começam a abandonar essa direita do ódio, os governos se alinham pela economia e, por fim, a reabilitação do ministro e esposa é mais um golpe sobre o extremismo.
A retira da Lei Magnitsky também vale para o Instituto Lex, ligado à família do ministro Moraes. Com isso estão revogados bloqueios de contas bancárias, de bens e a proibição de entrada no país.
