O esporte em Osasco se concentra em indicações, não há planejamento real e, em alguns casos, modalidades são mesmo banidas – e duas chegam como exemplo – o futebol feminino e o futsal feminino. Sim, a categoria feminina não está com nada para a Secretaria de Esportes. E por que? Segundo estimativas do alto comando municipal, não dá retorno. O futebol feminino estava nas chuteiras do Audax que, sumariamente, mandou para o lixo; já o futsal feminino é palavra estranha na Serel. No entanto, para a categoria masculina a secretaria abre abre os braços e o cofre – o time do Audax.
Agora, não se trata apenas de formar equipe e mandar para o jogo – tem a ver com planejamento, com administração desvinculada e comprometida com o município. Como é isso? Basta olhar para o vizinho Taboão da Serra – tem um timaço feminino, futsal que é referência mundial. Em Taboão, o clube atua sob selo municipal e leva na camisa o patrocínio fortíssimo do Magnus.
Fica nisso? Absolutamente não! O Cats não trabalha apenas com a vitrine do futsal feminino mas desce o investimento para as bases. Isso mesmo, não basta apenas manter uma equipe monstrona assim, tem que trabalhar com as categorias menores. E não é o caso de escolinha pura e simples – que já seria tudo de bom. Em Taboão o projeto de base faz parte do pacotão que começa com o alto rendimento. Então, se para Osasco a categoria feminina não dá retorno, em Taboão o futsal está gritando que sim, que tudo depende de vontade política e qualidade administrativa.
Na foto acima, categoria sub 13 do Cats no Campeonato Paulista em parceria com o Colégio Fênix; tem ainda a sub 11. E o legal é que a técnica Cris Souza, do principal e eleita a melhor do mundo, acompanha os jogos da base e já mapeando as futuras craques. É assim que o projeto funciona em Taboão.