Ela impacta não somente por ser uma pivô de 2,01m mas por jogar muito. Stephanie Soares combina essa altura com velocidade para atacar, recuar para reforçar defesa e ser eficiente demais nas bolas de três. Esses fundamentos ela praticou duramente nos anos de base na Jardim Cipava e, agora, pode levar toda essa qualidade à cobiçada WNBA.
Cria do Bradesco Osasco, a pivô está na janela Women´s National Basketball Association, a liga profissional dos Estados Unidos. No próximo dia 17 ela completará 23 anos e curtindo esse grande momento na carreira – medalha de ouro no Pan de Lima em 2019, Stephanie também manda como ala e até como armadora.
Natural de Americana, era 2017 quando se apresentava no peneirão do Jardim Cipava. Apesar de todo trabalho intenso, nenhuma candidata chamou atenção dos professores até que chegar uma menina já com quase 2 metros – se impressionou pela altura, arrebentaria nos testes.
O legal dessa história é que Stephanie se atrasou um pouco para a peneira – mais um pouco e perderia vez. A mãe dela falou com os organizadores e conseguiu chorinho para os testes – o técnico Cedra estava quase deixando o clube, concordou com a avaliação extra e, por fim, deu tudo certo.
Jogando tudo nas bases, a atleta cumpriu seis meses de Bradesco Osasco e logo foi para os Estados Unidos. Por lá, jogos universitários, títulos e foco na WNBA com total apoio dos pais Susan e Rogério – ambos ex-jogadores profissionais, a mãe é americana.
A cria do Bradesco Osasco cumpriu temporada no Iowa State que disputa o National Collegiate Athletic Association (o NCAA é a liga universitária dos EUA). Como vem com bons números no basquete universitário, natural entrar na janela da WNBA – evento de seleção acontece nesta noite.
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