Quando a família deixou Osasco de mudança para Sorocaba, Abner Teixeira era um garoto. Justo que o bronze olímpico seja cem por cento sorocabano, com Osasco apenas no registro de nascimento – tudo o que conquistou e o que ainda virá na carreira desse peso-pesado tem a ver com Sorocaba.
Abner é um histórico do esporte brasileiro e, como tantos outros do alto rendimento, faz parte das Forças Armadas. O bronze é 3º sargento do Exército que tem outros 25 atletas; a Aeronáutica agrupa 22 e a Marinha tem 44 competidores militares. Dos medalhistas em Tóquio e além do osasquense sorocabano, as Forças Armadas celebram Ana Marcela (ouro na maratona aquática), Hebert Conceição e Bia Ferreira (ouro e prata no boxe); mais Daniel Cargnin (bronze no judô).
Anteontem, todos participaram de cerimônia no Centro de Treinamento Físico Almirante Adalberto Nunes, Rio de Janeiro. No Cefan, os militares do Programa Atleta de Alto Rendimento (o Ministério da Defesa conta 549 no total) foram homenageados pelo governo com a Medalha Mérito Desportivo Militar – entregue pelo presidente Jair Bolsonaro. O orçamento deste ano do Ministério da Defesa para o alto rendimento chega a R$38 milhões.
