“Ele foi um cara muito gente final. Eu falei pra ele que não era político, ele olhou pra mim e disse: Fique tranquilo que vamos continuar ajudando. O que eu precisei da prefeitura na época, ele me deu. Quando eu voltei de Mônaco (com o título), o aeroporto estava abarrotado e um caminhão do Corpo de Bombeiros me aguardava.”
O campeão mundial Miguel de Oliveira, lembrando do apronto rumo ao título, destaca a presença de Osasco nessa história. Nas aspas acima ele cita conversa que teve com o prefeito Francisco Rossi, que deu todo apoio que precisava. Quando desembarcou em Congonhas, o campeão perguntou logo pelo prefeito e foi avisado que o homem não estava bem de saúde: “Então não vamos pra minha casa, vamos direto pra casa do Rossi. Foi uma grande carreata.”
Miguel de Oliveira conta que a festa do cinturão mundial desceu a Rua Primitiva Vianco, subiu a Rua Antônio Agu; mas antes, parada no Largo de Osasco com direito a palanque e aquela multidão. “Eu morava no Km 18 mas fomos direto pra casa do Rossi. Chegamos lá com aquele barulho de fogos, buzinas; ele saiu da casa, cumprimentei ele e a esposa, agradeci por tudo que ele fez.”
Ainda sobre a carreata, Osasco estava toda caracterizada de boxe – as lojas no centro exibiam cartazes do campeão e faixas. “Foi mesmo fantástico”, resumiu Miguel de Oliveira durante entrevista ao programa Em Guarda que segue abaixo.