O vôlei de Osasco paga pelo sensacionalismo de mídia, time que sabe mexer com o torcedor e ter casa sempre cheia mas que, em quadra, neste ano cumpre uma década desde o último título nacional. Decidindo o playoff das quartas de final da Superliga no primeiro dia deste março, Liberatão abarrotado com a torcida dando aquele apoio gigantesco para as meninas em quadra contra o Flamengo.
Mas não deu, o rubro-negro e eterno rival de Osasco demoliu a casa com 3 a 1. Depois disso, a diretoria do vôlei osasquense só causou contra a torcida organizada Loucos de Osasco: xingos, ameaças de vale-tudo etc.
Mas o ace tiro no pé da diretoria fica na gravação que o QG Notícias já divulgou – o cartolão Beto Ópice peitando a organizada aos gritos e mandando todo mundo ir torcer para Barueri, time de José Roberto Guimarães.
Agora, quem é chegado da Loucos de Osasco e estava lá nas arquibancadas é apenas um dos responsáveis pelo projeto do vôlei, o prefeito Rogério Lins. Todo mundo sabe, o vôlei osasquense é basicamente político – o expediente de Luizomar de Moura não tem a ver com os de José Roberto e Bernardinho, por exemplo, que são empreendedores. Em Osasco, sem a prefeitura não tem vôlei.
Então, quando expulsa a torcida da camisa e a manda para Barueri, nesse fogo amigo o diretor Beto Ópice atinge o prefeito Rogério Lins, também na arquibancada do Liberatão com a Loucos de Osasco naquele 1º de março da eliminação.