Arsenal de guerrilha no apartamento, por fim, bomba plantada num caminhão-tanque para explodir no aeroporto de Brasília – o cenário da prisão de um empresário de 54 anos pela Polícia Civil do Distrito Federal expõe planejamento próprio de atentado terrorista
Graças a uma denúncia, a lei entrou em ação ontem e abortou o que poderia ser um drástico evento natalino na capital do Brasil. O empresário é miliciano do grupo acampado em frente ao Quartel General do Exército e, segundo o delegado-geral Robson Cândido, o manifestante confessou mesmo iria cumprir o atentado.
A ação fundamentalista faz parte de um protesto contra a posse do presidente eleito Luís Inácio da Silva. Na tarde de ontem e após a captura, a política detonou o explosivo. O empresário é colecionador de armas e também atirador, só que o arsenal no apartamento é regular. Além responder criminalmente por isso, o miliciano assina também por crime contra o Estado Democrático de Direito.
O terrorismo não é um campo comum à legislação brasileira, mas a cena do crime que a polícia do Distrito Federal desbancou ontem tem tudo a ver com a linguagem fundamentalista de tanta barbárie pelo mundo.
Base segura de informação e conteúdo