Além de dominar todos fundamentos contra Osasco, o Minas Tênis apresentou um quesito igualmente decisivo para levar o placar do primeiro jogo semifinal da Superliga. Terça-feira em Belo Horizonte, fez 3 a 0 com eficiência, soube anular as principais armas da equipe paulista e, de quebra, mostrou um coletivo que realmente joga junto.
O Dogão de Osasco é um grande time, ainda com chances de levar o playoff para o tie-break da terceira partida. Mas para isso, tem que descer do salto, do estrelismo individual – basta ver, a rotina de bolas é viciada, de fácil marcação.
Mas o papo aqui é o Minas que precisa manter a seriedade e o coletivo para garantar a final no Ibirapuera. E sobre o segundo quesito, de jogar no conjunto, clique no rolê quando da comemoração dos 3 a 0: as jogadoras naquela festinha de sempre, mas Pri Daroit aponta para fora da quadra.
Lá estava a oposto Kisy, monstrona da Superliga e que havia deixado o duelo por dores no joelho esquerdo. Foi Daroit apontar e todo elenco correu para abraçar a canhotinha.
Ela era o nome do jogo, seguia bombando no início do terceiro set quando sentiu o joelho. Não deu para a oposto que foi para os cuidados no banco – Kisy chorava e, claro, toda galera naquela preocupação.
BOA NOTÍCIA PARA O MINAS, NÃO PARA DOGÃO
Os exames detalham que não há gravidade no joelho de Kisy, notícia que deixa a torcida mineira na maior felicidade. Por outro lado, causa toda preocupação para Osasco, já que a oposto é sinal de bola no chão.
E há outro destaque rumando para o Liberatão e prontinha para festejar a classificação – a líbero Kika vem jogando muito, dá toda garantia no fundo de quadra e é nativa de Osasco.
Então, jogando na cidade natal, Kika de Osasco promete varrer a quadra e eliminar o Dogão: jogo 2 cravado para segunda-feira, 21h no Liberatão; hoje às 21h tem Praia Clube x Bauru, jogo 1 às 21h em Uberlândia.