A torcida não quer saber se ainda é fase inicial de Superliga e fecha o ano bicuda com o time que não vem correspondendo à folha de pagamento. O técnico Luizomar Moura, reconhecidamente, tem um elenco forte mas, para desespero da torcida, força ainda apenas no papel.
Mas como já foi dito, a Superliga está em fase inicial e Luizomar tem toda chance do mundo para surpreender. Ele sabe que a torcida tem razão na bronca, trata-se da maior arquibancada do vôlei brasileiro e, portanto, com moral para cobrar: Osasco conta oito jogos para o quinto lugar com cinco vitórias e três derrotas, venceu 18 e perdeu 10 sets; está de boa na zona de classificação.
No entanto, a equipe pipoca e isso é que irrita a galera – foi assim na última partida do ano, classicão que o Flamengo deu de virada em pleno Liberatão de Presidente Altino. Frustrada e também feroz, a torcida salva apenas duas titulares da degola – a líbero Camila Brait e a central americana Callie (📸 Carol Oliveira).
A gari e capitã é a segunda melhor recepção da Superliga, atrás da ponteira Pietra do Fluminense; a americana é o décimo block do nacional com 21 pontos. Para a torcida, no geral o grupo é irregular, vacila e não mostra força de vontade.
Nesse quesito, a galera pega forte e crava que Osasco é um time sem alma. E mais: dois ou três nomes nem estão à altura do manto. Então, para mudar esse set o técnico Luizomar precisa dar um acorda geral no grupo porque janeiro chega com duas encrencas seguidas: dia 6 contra o líder Minas Tênis, dia 10 contra o também gigante Praia Clube.
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