O técnico Luizomar Moura vem pegando forte no apronto para a Superliga, está com um elenco que pode mesmo ameaçar a supremacia mineira. Então, dá-lhe chamadas no elenco que vem numa rotina intensa no Liberatão de Presidente Altino.
A levantadora Giovana Gasparini é a mão titular do grupo, jogou muito até a conquista do Campeonato Paulista e está ainda mais motivada para o nacional. Mas a atleta em segundo plano na função vem mostrando muito empenho e humildade.
Cria do Bradesco Osasco (base sub 17), em 2019 ela foi para o profissional do Pinheiros; na temporada seguinte seria do São Paulo Barueri onde mostrou qualidade e chamou atenção do Liberatão. Então, chegando 2021 a levantadora se apresentava ao técnico Luizomar.
Em novembro ela completará 23 anos, tem 1m85 e já há torcedor buzinando que ela não cabe mais como banco – a levantadora Kenya Malachias mostra um vôlei bem trabalhado, tem leitura de passe ajustado e o professor parece bem satisfeito.
Voltando aos treinos diários do Osascão, dá-lhe Luizomar gritando para uma ou outra, corrigindo posicionamentos e coletivo. Nesse quesito, ouve-se que além de estar trabalhando pesado com as centrais no block, ele vem como sargentão cobrando passe na mão alinhado à velocidade.
Sim, Kenya é muito acionada e sempre que o professor dá aquela chamada, além de estar ali intensamente presente na aplicação tática, o nome da levantadora reforça o que ele vive além do Liberatão – sonho olímpico por Paris 24.
Se ele diz Kenya, também pode ser Quênia que está tudo certo, o objetivo é um só para ambas as quadras de Luizomar: a) levar Osasco à final da Superliga e quebrar jejum duríssimo que vem desde 2012; b) desfilar com o Quênia na abertura dos Jogos Olímpicos ano que vem.
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