Em outubro passado e falando sobre voltar a jogar, a oposto Tandara foi ace cravado e bem lógica, ilusão zero – disse que aguardava ansiosa pelo resultado (doping), que torcia pela absolvição mas sem expectativas. No entanto, também disse que não ficaria parada e que já pensava entrar com um time próprio.
Desde a Olimpíada de Tóquio que a braçuda paga punição, isolada do vôlei enquanto jogadora. Semanas atrás, a olímpica abriu escolinha de vôlei em Osasco, depois disso esteve em Bauru acompanhando o Sesi nas quartas de final da Superliga, presença que estimulou o coletivo da torcida.
Mas não, Tandara parece mesmo conformada com o gancho que pode se estender até 2025. No entanto, agora ela cumpre o que dissera em outubro sobre se lançar como gestora – não monta equipe própria mas fecha com o renascido Vôlei Futuro.
Ela já dá expediente em Araçatuba com objetivo de montar equipe que deve ser apresentada em setembro – o Vôlei Futuro vai disputar a Superliga C. Tandara projeta um elenco forte para beliscar acesso e entrar na Superliga B 2024. Resumindo, a gestora antevê o Vôlei Futuro de volta à elite no ano seguinte.
Lembrando, na Superliga 2011 ela defendia a equipe de Araçatuba, tinha 22 anos quando foi contrata em 2010. O técnico era William Carvalho, Tand estava no Cativa e foi para o Vôlei Futuro como ponteira.