O vôlei de Osasco é hoje uma vitrine promocional. Fora das quadras paulistas onde tem dezessete títulos, vai para dez anos sem nada de Superliga; também segue fora do Sul-americano e, por conseguinte, distante de voltar a disputar um Mundial de Clubes. Mas em termos de mídia, nota mil.
A mais recente campanha de Osasco e para estreia na Superliga foi adotar bandeira ideológica no uniforme, ação que acaba fortalecendo movimento na modalidade, pelo fim da soberania de gênero. Claro, poucos têm coragem de falar disso porque a polícia ideológica é feroz.
No entanto, a oposto Tandara mostra-se valente na opinião e defende que o vôlei feminino é para o feminino – trans não é. A atacante disse que respeita a decisão da Confederação Brasileira de Vôlei e, então, tudo bem dividir vestiário do Liberatão com a oposto trans, celebridade que deixa a bicampeã olímpica Fabiana e a central americana Adams em segundo plano.
Mas ela sustenta que a CBV deve parar por aí, não admitir mais isso. Tandara reforça total respeito à trans de Osasco e pronto, fim de papo. Por outro lado, diante da postura corajosa sobre o vôlei ser cem por cento feminino, a braçuda vestiria esse uniforme de campanha política do time e iria contra o que defende?
Mesmo que o uniforme de campanha sinalize missão austera e global, o impacto no vôlei feminino é tipo ace cravado. Para essa temporada da Superliga, por exemplo, Curitiba chegou a inscrever uma atleta trans.
Isso à parte, nessa sextona tem clássico na segunda rodada, jogão às 21h no ginásio do Tijuca, Flamengo x Osasco. Legal que a equipe carioca tem cinquenta por cento das arquibancadas liberadas. Na rodada de estreia, o político time paulista sofreu barbaridade para fazer 3 a 2 no modesto Fluminense; o Fla tomou aquela virada do Sesi Bauru.
2ª RODADA
– sexta
18h
Barueri x Valinhos
18h30
Praia Clube x Sesi Bauru
19h
Fluminense x Brasília
21h
Flamengo x Osasco
21h30
Maringá x Minas
– sábado, 6
19h
Curitiba x Pinheiros
