Ao STF, general assume que o Punhal Verde e Amarelo seria afiado a sangue. O brasileiro que não acreditava nessa história, agora vê o descortinar do golpe. No depoimento, o general da reserva Mário Fernandes confirmou a operação e que ele próprio idealizara tudo.
Secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, ele tinha gabinete colado ao do presidente Bolsonaro. Segundo a Procuradoria Geral da República no caso da trama golpista, o general fazia parte da elite operacional que atuaria ostensivamente contra o Estado Democrático de Direito.
Essa tática de guerrilha ensaiada por Mário Fernandes, tinha em primeiro plano assassinato do ministro Alexandre de Moraes e se expandia ao presidente Lula e ao vice Alckmin.
Além desse plano assassino, o general admitiu ser autor de outra minuta, a do gabinete de crise – seria um tipo de terremoto institucional que abriria os portais do golpe ao general Walter Braga Netto. O ex de Bolsonaro está preso desde novembro passado e o interrogatório foi por videoconferência.