Tem sido assim desde a primeira rodada da Superliga que parte para a final – Osasco soltando a mão e a torcida adversária cornetando atleta trans no elenco do técnico Luizomar Moura. A Confederação Brasileira de Vôlei cuidou de blindar manifestações quanto a isso, jogadora estão proibidas de qualquer comentário e, assim, o vôlei feminino vive essa democracia policiada.
Se a torcida grita contra trans, a lei da CBV enquadra geral e penaliza o clube duramente – mas nenhuma ocorrência foi registrada, salvo na quadra da internet. Sim, fora das arquibancadas dos ginásios a galera tem encontrando espaço de tolerância online, até mesmo nas postagens da própria confederação – pegando forte contra Osasco que é criticado como time misto.
No perfil do clube osasquense a última publicação foi em 25 de abril, uma nota tipo luto despedindo-se da Superliga; choveu galera e a maioria dos 500 comentários (até hoje) bate contra a presença trans – os torcedores vão na sátira, ironizam e levam na piadinha enquanto outros pesam argumentos sisudos. Seja como for, a CBV deixa passar e o firewall do clube não tem bloqueado ninguém.
Essa pegada deve continuar porque parece que o técnico Luizomar Moura manterá a bandeira. Por fim, o que a grande maioria da torcida celebra é que a final da Superliga entre Minas e Praia Clube será entre iguais. O que está bem alinhado nesse caso é que, apesar de toda blitz e ameaça jurídica, a voz da torcida segue bramando contra o que acha injusto – se não pode protestar nos jogos, tem a arquibancada online.
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