Os números do São Caetano não surpreendem. O torcedor sabe, nem era para a equipe estar na Superliga mas em apronto para a B que ainda não está cravada pela Confederação Brasileira de Vôlei.
Acontece que deu rolo após a final da divisão de acesso – o campeão Bradesco Osasco recusou subir, o terceiro imediato também; a CBV desceu convite e sem nenhum sim até chegar ao valente Sanca que hoje conta seis jogos para seis derrotas, três sets vencidos contra dezoito.
Repetindo, números que não surpreendem porque a equipe está nessa parada sem compromisso algum, salvo honrar a camisa e a tradição como berço de muitas estrelas. Ano que vem o Sanca estará de volta à divisão de acesso e, caso não haja nenhuma novidade como a deste ano, cumprirá de igual para igual a Superliga B.
Mas na elite a situação é essa mesmo, só pancada. No entanto, tem jogadoras que mostram qualidade sob esse bombardeio direto e reto, caso da central Giulia Magiari. E ali no Sanca ninguém diz o contrário, ela é a muralha.
Mas fora a torcida particular do ABC, tem o ranking da Superliga comprovando a grande fase dessa central que é de Osasco e que na temporada passada defendeu o clube da cidade natal – ela conta 11 blocks para o décimo nono lugar. Isso mesmo, ela aparece na primeira página do ranking – entre as vinte melhores.
Giulia de Osasco é Giulia Helena Imaculada Dias Magiari, 24 anos e 1m90. Foi projetada no Taubaté em 2018, dois anos depois estava no Sanca de onde partiria para experiência no Osasco.
Temporada paga, retornou para o clube do ABC que ontem levou de três diretos do Flamengo; dia 15 visita o ajustadinho Maringá. Ainda sobre estar na lanterna, o Sanca tem vizinhos ilustres imediatamente acima – Barueri e Pinheiros, ambos com dois pontinhos.
E mais uma coisinha sobre Giulia de Osasco: em décimo nono lugar ela não vê nenhuma do Liberatão de Presidente Altino acima. Sim, o poderoso time do técnico Luizomar Moura continua fora das principais estatísticas da CBV.
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