A última partida da primeira rodada da Superliga fechou com placar surpreendente no Rio de Janeiro – o poderoso Dogão visitou o debutante Tijuca e precisou do tie-break para somar o primeiro pontinho.
Isso mesmo, a equipe de Osasco que entrou em quadra na vibe do favoritismo, precisou descer do salto e jogar sério para levar o placar por 3 a 2 nesta noite.
Iniciou já sendo envolvido pela casa que abriu 26 a 24, mas nas duas parciais seguintes deu de braçada para 25/16-17; indo para o quarto set na garantia de fechar a tampa, o Dogão vacilou na mão diante de um Tijuca ousado que empatou com 25 a 22.
No entanto, na hora de ir para fazer a zebra pintar em quadra, o Tijuca se perde no quinto set e o Dogão faz 3 a 2 com 15 a 9. Por conta do placar, um pontinho para cada lado.
Quem é o Tijuca?
Em março passado e pela semifinal da Superliga B, a equipe carioca foi para a decisão contra Sorocaba ficando com o vice-campeonato.
Título disputado em abril, Tijuca sai atrás com Sorocaba abrindo 28/26; na sequência, entra no jogo para empatar e virar com 25/16-18. No quarto set não mantém a pegada e vê o adversário levar por 25/18; no tie-break, Sorocaba fecha a conta com 15/12 e, por fim, as duas equipes com acesso à elite.
Tijuca tem uma administração muito bem afinada com a torcida, tudo ajustadinho pelo presidente Gilberto Silveira. Pesado na balança de investimentos, é um clube anão diante do colossal Osasco.
Quando disputava a Superliga C, o objetivo era o acesso e se manter na B. Acontece que o vôlei do Tijuca foi se encaixando rodada a rodada e, quando todo mundo sentiu que dava para buscar a final, ninguém mais segurou e o resultado está aí, estreia na elite contra um gigante do vôlei mundial e dando aquele sufoco.
Contra o Dogão
A ponteira Ariele foi a mão do Tijuca com 15 pontos, dobrando com a também ponta Paulinha; a oposto Ivna, logo atrás com 14.
Foram cinco pontos de block entre os 66 gerais; o saque também deu trabalho ao Dogão que engoliu oito – três aces para a levantadora Maria Clara e para a central Rebeca; um para Paulinha e para a central Lívia.
Mas quem arrebentou geral e salvou a pátria do Dogão foi a oposto argentina Bianca Cugno com 37 pontos – repetindo, 37.
NÚMEROS DO JOGO
Tijuca
– ataque 66 pontos
– aces 8
– blocks 5
Osasco Dogão
– ataque 87 pontos
– aces 8
– blocks 12 (central Larissa Besen, 6)
O OUSADO TIJUCA
Levantadoras
3 Maria Clara, 22 anos
15 porto-riquenha Jennifer Nogueras, 34 (fora da lista do jogo)
Opostos
11 Ivna Colombo, 35 anos
2 Júlia Azevedo, 28
Ponteiras
6 mexicana Grecia Castro (fora da lista do jogo), 24 anos
8 Ariele Moreira, 29
10 Gabizinha (Gabriele Gagliassi), 24
12 Paulinha (Paula Mohr), 31
16 Geovanna Gonçalves, 17
17 Lorena Peres, 21
22 Anita Reis, 17 (fora da lista do jogo)
Centrais
1 Vih (Vivian Rodrigues), 34 anos
14 tcheca Ema Kneiflová, 23
18 Lívia Reis, 20
21 Rebeca Camile, 21
24 Gabi (Gabrille Cavalcante), 19 (fora da lista do jogo)
Técnico
Matheus Bieler
1ª RODADA
Flamengo 3×0 Barueri
Fluminense 3×2 Maringá
Praia Clube 3×1 Brasília
Minas Tênis 3×1 Mackenzie
Bauru 3×1 Sorocaba
Tijuca 2×3 Osasco
2ª RODADA
– dia 24
21h Praia Clube x Maringá
– dia 25
16h Tijuca x Brasília
18h30
Barueri x Minas Tênis
Osasco x Sorocaba
21h Bauru x Mackenzie
– 9 de dezembro
21h Fluminense x Flamengo
