Rebaixado à Segunda Divisão, seria natural ver o Audax agonizando de vergonha e se explicando à torcida, principalmente à cidade que o acolhe desde 2013. Mas não, a diretoria segue ostentando poderio e nariz empinado.
Mas há alguém com a honra manchada, com o coração partido. Mário Teixeira é o homem que assina essa história, começou a investir no futebol por volta de 2010 no extinto Osasco Futebol Clube; depois ampliaria com o Grêmio Esportivo Osasco para, finalmente, chegar ao Audax.
Mas o investimento de Mário Teixeira foi além das quatro linhas do futebol – investiu em modalidade paralímpica, no futebol feminino e, todo mundo viu o homem salvando o vôlei feminino pela segunda vez em 2019.
Sim, a primeira salvaguarda do empresário foi em 2009 quando o Bradesco tirou o Finasa de quadra. Mário Teixeira era general cinco estrelas do banco (📸) e conseguiu manter o vôlei de abril até setembro daquele ano, quando a Nestlé se apresentou no Liberatão de Presidente Altino.
No mais, até a chegada desse patrocinador gigante teria a ver diretamente com o dono do Audax, pois a Nestlé seria um dos grandes clientes do Bradesco.
E agora? Desde a pandemia que Mário Teixeira vem batalhando pela saúde, situação que o afastou paulatinamente do expediente do clube. Por conta disso, domínio aberto para o filho dele, Gustavo Teixeira.
FILHO x PAI
Os rumores contam que no Audax, a voz de Mário Teixeira não se ouve mais; que após o rebaixamento ele baixou na Vila Yolanda com todo aquele brio e que demitiu o diretor de futebol Venílton Montini.
Entre outras coisas, apontando em riste para o mordomo de Gustavo Teixeira, bradou: o senhor é uma pessoa não bem-vinda ao Audax, o senhor faz mal e afundou o clube. Sim, o homem mandou embora o intocável Montini. E daí?
Logo chega o filho que desautoriza total e amplamente a demissão – segundo os rumores, teria até ridicularizado o pai como gagá. Então, o blindado Montini, fiel escudeiro de Gustavo, prevalece sobre Mário Teixeira.