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22 de novembro de 2024
QG Notícias

Rainhas de Osasco fecham camp no Liberatão, agora é o Mundial

A vinda da seleção do Quênia para Osasco foi no limite das possibilidades, drama tipo suspense de cinema com uma empresa surgindo quando o tie-break estava perdido. Por fim, a delegação fecha dois meses de camp no Liberatão de Presidente Altino, ação encabeçada pelo técnico Luizomar Moura que retoma o projeto após a Olimpíada de Tóquio.

A Mozzeart Bet é uma casa de apostas online e o aporte foi aquele ace cravado para a conta bater. Além dessa marca na camisa, a seleção tem o amparo logístico da Federação de Vôlei do Quênia, do Comitê Olímpico do Quênia e da suprema Federação Internacional de Vôlei. Sem essa força conjunta as Rainhas Africanas não estariam em Osasco, menos ainda rumando para o Mundial.

O governo divulga que não tem verba para o esporte, que está falido. Paul Bitok é o técnico local da seleção e que, nesse projeto com Luizomar, humildemente vai de assistente por reconhecer o professor do alto rendimento. Mas em Nairóbi ele é personalidade ilustre e que combate no front da modalidade – mesmo nesses dois meses longe de casa, o técnico Bitok mantém contato com autoridades quenianas, batalhando para que o governo reveja a situação e considere a seleção.

Ele ainda acredita que os políticos possam ajudá-lo nessa pressão final. E era para a seleção estar de volta a Nairóbi, o planejamento seria retornar ao país no início da semana, de lá partir para o Mundial. Claro, não deu certo por conta das dificuldades com vistos e do óbvio.

Assim, a planejamento teve que ser replanejado e as Rainhas Africanas continuam em Osasco até terça-feira, pelo que parece, quando partem para a Sérvia e para dois amistosos antes da viagem para os Países Baixos – o Mundial vai de 23 a 15 de outubro.

Sobre o governo, a seleção não está com chapeuzinho à mão pedindo migalhas – há um protocolo oficial firmado mas que o Ministério do Esporte não honrou. Então, Paul Bitok está batalhando pelo que a seleção tem de direito, verbas e outras contas pendentes.

As Rainhas de Osasco evoluíram barbaridade no camp de treinos em alto padrão, cumpriram dez jogos com três vitórias. Mas o placar não conta, sim o crescimento tático e individual: hoje a seleção tem mais conjunto, passe na mão e, principalmente, fundo de quadra.

Quarta-feira, a delegação deve desembarcar em Belgrado, uma semana de apronto final – amistoso contra a seleção da casa, depois contra a Colômbia; agenda paga, dia 20 segue para a Holanda onde forma o Grupo A com Países Baixos, Itália, Camarões, Porto Rico e Bélgica.

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