A partir da segunda quinzena deste mês, a seleção do Quênia deve entrar em apronto para os Jogos Olímpicos – única representante do vôlei africano em Paris. O técnico Luizomar Moura encabeçava o projeto desde Tóquio mas agora está fora do programa bancado pela Federação Internacional.
A entidade decidiu cortar o brasileiro e cinco profissionais da comissão técnica do Osasco Vôlei. Medida profunda da Fivb e que não deixa de romper críticas em Nairóbi, reduto da seleção do Quênia que é chamada de Malkia Strickers.
Nota da Federação Internacional justifica o corte apontando para a independência da seleção queniana – crescer para não mais precisar importar treinadores. Quem abre fogo contra esse facão é David Lung´aho, técnico do Prisions Service e personalidade das mais consideradas do vôlei africano.
Ele diz que o país estava no caminho certo, destaca a oportunidade que a seleção teve de fazer temporadas no exterior (três meses em Osasco, por exemplo) e crava que vê essa decisão como volta aos velhos tempos. O treinador também exalta a parceria com Luizomar quanto a visibilidade internacional que abriu oportunidades para jogadoras no mercado europeu.
Geofrrey Omondi é técnico do Traiziblazer (masculino) e também vai contra; Dorcas Ndasaba, ex-capitão da seleção masculina reforça as críticas e apela para que a Fivb reconsidere, assim como Jane Wacu, ex-levantadora da seleção feminina.
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