A Catedral de Santo Antônio em Osasco está pronta para acolher as relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus. Objeto sagrado da fé católica, estará sendo cultuado dias 25 e 26 em extensa programação.
A agenda da catedral marca início às 16h com procissão da Paróquia São José (zona Norte) à matriz; às 20h, missa por Dom João Bosco, bispo de Osasco. O cerimonial segue por toda noite, vigília que às 3h da madrugada do dia 26 terá outra missa, fechando com mais duas até as 9h.
As relíquias estão em romaria pelo Brasil desde fevereiro e é a quarta vez que isso acontece. Nesse baú sagrado pelos católicos há um fêmur e ossos do pé da santa; o evento enaltece os 150 anos do nascimento dela mais os 100 anos da canonização.
A SANTA, UMA JOVEM
Santa Teresa de Lisieux, a Teresinha do Menino Jesus, morreu muito jovem, aos 24 anos. Segundo a Igreja Católica, trata-se de uma religiosa muito popular no Brasil
Marie-Françoise-Therèse Martin nasceu em 2 de janeiro de 1873 em Alençon, a caçulinha entre os nove irmãos – quatro morreram ainda criancinhas e as outras quatro irmãs dela também seriam freiras.
A jovem Marie era adolescente quando entrou e fechou as portas atrás de si no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux – na época (1888), o papa era Leão XIII. Conforme o testemunho católico, desde criança a menina já sinalizava vida santificada.
Tanto que ela compôs “História de uma alma”, um apanhado teológico baseado na vida infantil com Deus. A jovem Marie-Françoise-Thérèse ensinava uma relação filial com Deus do ponto de vista de uma criança para com o pai – daí ela também seria conhecida como Santa da Pequena Via.
Santa Teresinha morreu em 30 de setembro de 1897, seria beatificada em 1923 para ser canonizada em 17 de maio de 1925 pelo papa Pio XI. Bem mais tarde, em outubro de 1997, seria proclamada doutora da igreja pelo papa João Paulo II – é a caçula nesse círculo acadêmico da teologia católica.
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