Lógico que o torcedor aplaude a equipe e dá aquele apoio jogo a jogo; mas também é lógico que gostaria de não ver Barueri nesse nível tão instável – erros absurdos, falhas táticas igualmente infantis e o resultado está aí: chega às quartas de final via combinação de resultados e não pelas próprias mãos.
Barueri fecha a zona de classificação da primeira fase em último lugar, na raspa – oito vitórias para catorze derrotas, 34 sets vencidos contra 48. Foi para a última rodada na sofrência, precisando da vitória para não ficar na dependência dos imediatos Maringá e Brasília.
Acontece que essas duas pegaram favoritos na rodada e não tiveram chance, situação que facilitou tudo para Barueri – a equipe paranaense era a nona colocada e foi engolida pelo Fluminense por três diretos; Brasília que também jogava sonhando com a classificação na unha, levou de 1 a 3 do líder Flamengo.
O torcedor sabe, Barueri jogou apostando nos resultados, tanto que acabou ultrapassado pelo emergente Pinheiros que corria por fora e que fechou em sétimo lugar. E agora?
Agora chega a segunda fase e o pior colocado do G8 pega o primeiro. Barueri tem pela frente o poderoso Flamengo de apenas duas derrotas no nacional mas que no turno da fase passou sufoco no Tijuca – o favorito precisou de muito vôlei para vencer Barueri no tie-break.
Lembrando: segunda rodada em 14 de novembro, o rubro-negro abre 25 a 15 mas toma resposta paulista na segunda parcial, 25 a 21; reassume o placar com 25 a 17 e Barueri devolve com os mesmos números no quarto set; vem o tie-break, o Flamengo volta ao jogo e mata 15 a 9.
BARUERI NO TURNO
Barueri iniciou a Superliga amargando derrotas em série: 0x3 Fluminense, Flamengo 3×2, 0x3 Osasco, Minas 3×0, 2×3 Praia. A primeira vitória viria na sexta rodada em 9 de dezembro no Galegão sobre o Blumenau por 3 a 1.
Na rodada seguinte encaixou segunda vitória, 3×2 Brasília mas voltaria a cair em confronto direto na zona intermediária, Maringá 3×2. Já pela nona rodada, reabilitação contra o lanterna São Caetano por 3 a 0, seguida por vitória determinante sobre Pinheiros por 3 a 1.
Fechando o turno, na penúltima rodada seria ainda mais espetacular com 3 a 0 no Sesi Bauru, fechando a 12ª rodada com outra vitória fantástica, 3×0 Fluminense.
BARUERI NO RETURNO
Primeira rodada em 2 de fevereiro já contra um dos grandes, Osasco 3×0. E quem apostava em tampa fechada contra o Minas, viu um Barueri fora de série matando a pau por 3 a 2 na rodada seguinte.
Mas contra o Praia não teve jeito, a equipe de Uberlândia meteu 3 a 0 e, na sequência, Barueri tomaria 3 a 2 do Blumenau, 3 a 1 do Brasília, 3 a 1 do Maringá para se reabilitar contra quem não vencia nada, o lanterna Sanca por 3 a 0.
Na penúltima rodada, dia 18, jogo decisivo contra Pinheiros, não teve mão e levou de 3 a 0; fechando a primeira fase dia 22, recebeu o Bauru e tomou de 3 a 0.
QUARTAS DE FINAL
Como já foi dito, Barueri passou de fase porque não teve concorrência forte. Pega o Flamengo que vem de quatro vitórias seguidas – última derrota da equipe carioca foi na décima oitava rodada no Tijuca, 2×3 Osasco.
Depois disso o Fla passou por Minas 3 a 1, Praia 3 a 0, Blumenau 3 a 0 e Brasília 3 a 1. Paixão à parte, o torcedor sabe que Barueri entra como azarão – a esperança é que as meninas voltem àquele perfil do primeiro turno no Tijuca, quando botaram o favorito contra a rede.
Mas de lá para cá o Flamengo só cresceu e se agigantou e, sem chorumelas, Barueri (📸 Fernanda Georges) só quebra essa potência se entrar com um vôlei absolutamente monstro. De cara, tem duas chances para isso e uma terceira, se for o caso.
JOGO 1
– amanhã, 18h30 no Sportville
JOGO 2
– sábado, 30, às 19h no Tijuca
JOGO 3 – desempate
– em 3 de abril, 18h30 no Maracanãzinho
OUTROS JOGOS DAS QUARTAS – ida
– logo mais às 19h em Uberlândia: Praia Clube x Sesi Bauru
– às 21h em BH: Minas Tênis x Fluminense
– amanhã, 21h no Liberatão: Osasco x Pinheiros
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