Cumprindo vários anos de de Superliga B, os sets do Bradesco Osasco repetem-se a cada fechamento de temporada: após uma fase de classificação forte, nos playoffs semifinais dá um jeito de não avançar. E por que? Porque os finalistas carimbam acesso à elite do nacional e isso não está no planejamento do clube.
O Bradesco Osasco tem a Superliga B como vitrine de luxo, como projeção de atletas no mercado. A temporada de agora já pagou a fase de classificação e o time repete a mão forte de sempre – líder de ponta a ponta com nove jogos e nove vitórias, 27 sets ganhos contra seis.
Então é hora das semifinais a partir de quinta-feira, série em melhor de três das minas do Jardim Cipava contra o quarto colocado Vinhedo – o primeiro jogo será fora, a volta fica para dia 18 em casa; se a série ter uma vitória para cada lado, terceira partida também na mesma quadra.
O Bradescão vai quebrar o protocolo e liberar a moçada pela classificação e do acesso, ou repetirá a tampa fechada de sempre, amarrando as mãos das meninas nas semifinais? E qual o impedimento?
Elementar! Osasco já tem um time histórico na Superliga e a subida do Bradesco congestionaria a cidade. Além da estrutura que a elite exige, há o detalhe mais importante que é mando de jogo – dá para imaginar as minas do Cipava causando no Liberatão de Presidente Altino?
Bradesco Osasco e Vinhedo formam uma chave na semifinais, Blumenau x Taubaté a outra; primeira rodada quinta-feira agora, a segunda será dia 18. A Confederação Brasileira de Vôlei ainda irá detalhar a agenda.
CLASSIFICAÇÃO DA 1ª FASE
1 Bradesco Osasco 24 pontos
2 Blumenau 21
3 Taubaté 18
4 Vinhedo 16
5 Mackenzie/MG 15
6 São Carlos 13
7 Recife 11
8 Curitiba 11
9 Chapecó 5
10 Sesi Bauru 1
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