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22 de novembro de 2024
QG Notícias

Outro sonho de Luizomar Moura no Quênia é pôr fim ao vôlei de terrão

Seleção convocada e o planejamento segue para o Challenger Cup na França, de 27 a 30 de julho; na sequência, a seleção do Quênia tem a Copa Africana de 6 a 18 de agosto em Camarões – classificatória para os Jogos Olímpicos de Paris ano que vem.

O técnico Luizomar Moura é aposta direta da Federação Internacional de Vôlei para trabalhar a evolução tecnológica da modalidade no país. E por que tecnológica? O vôlei em todo continente africano é rústico, há poucos ginásios disponíveis e infraestrutura praticamente zero.

Os atletas profissionais têm vida duríssima por conta disso e os riscos de lesões são a cada set. No mais, é supernatural o vôlei de terrão. Isso mesmo, nada de quadra show de bola como até as categorias de base exigem no Brasil – por lá é sol pesando forte e jogos em campo ralo de futebol.

A rede é artesanal e apoiadas em troncos, por exemplo. O vôlei africano é assim há décadas mas, desde a entrada do treinador de Osasco no projeto da Federação Internacional com a seleção queniana, estudos para evolução tecnológica são realidade.

O brasileiro apresenta todo conteúdo que tem o Liberatão de Presidente Altino e diz que é possível alcançar esse nível em Nairóbi. Trabalho lento, é fato, pois depende de alto investimento e disposição do governo. Mas a boa notícia é que as propostas estão sendo bem aceitas e o técnico Luizomar Moura está otimista e segue forte nesse jogo.

Além de realizar o sonho como treinador internacional e olímpico, ele tem esse papel que vai além da quadra – gerenciar o alto rendimento no Quênia. Isso significa construções de equipamentos esportivos próprios para a modalidade, estrutura para os atletas e, então, pôr fim à longa história do vôlei de terrão.

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