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28 de setembro de 2024
QG Notícias

OSASCO: só lembranças de um vôlei campeão além das quadras paulistas

Todo mundo celebrando os dezessete títulos paulistas que o Osasco Vôlei conquistou recentemente. Certo, em quadras estaduais a equipe segue monstrona, papando tudo e assim deve continuar. Por outro lado, a história vai mais longe nessa quadra e mostra um time gigante na década passada. Hoje, o vôlei de Osasco está naquela de se reencontrar com essa história vencedora.

O técnico Luizomar de Moura conta com um elenco forte e o objetivo é elementar: quebrar jejum sem títulos de Superliga, para começar. E lá se vão nove anos quando foi campeão com o Sollys e, se der bobeira e virar festim no nacional, vai para 2022 pagando dez anos de seca. Certo, Luizomar não quer isso e, sábado agora estreia na Superliga, em casa contra o Fluminense. Esse primeiro jogo e contra um figurante, tem peso em razão dessa caminhada de reabilitação de Osasco com a grandiosa história que parou em 2012 – último título nacional e ano de conquista do Mundial de Clubes.

Nessa época, o Liberatão de Presidente Altino aplaudia uma equipe que era base da seleção brasileira. Agora vem outra Superliga mas com roteiro viciado – os de sempre vão às quartas de final. Mas para Osasco, será a partir daí que terá que pagar a conta com a torcida acostumada a ter o Paulista como limite.

Por exemplo: rolou o Sul-americano de Clube que confirma os mineiros Praia e Minas no Mundial de Clubes na Turquia. A última participação de Osasco foi em 2017 como Nestlé e tomando aquele chuá. Estamos falando de um time que posa como gigante mas que vive à sombra de lembranças. Por ora, de gigante mesmo no Liberatão, só a torcida. Fato, o time tem essa temporada para provar que está de volta à vitrine dos grandes.

Sobre o Mundial que Osasco não vê desde 2017 e cujo título de 2012 fica cada vez mais longe de ser lembrado, será disputado em Ankara de 15 a 19 de dezembro e a América do Sul estará lá com Praia Clube e Itambé Minas formando com o italiano Conegliano, os turcos VakifBank e Fenerbahçe mais o Altay do Cazaquistão.

Jogos em dois grupos de três, os dois primeiros avançam às semifinais. E por que falar do Mundial? Porque o Brasil tem apenas um único campeão nessa história, o Osasco Vôlei que era seleção brasileira em 2012. E olha que duas equipes quase entram nessa vitrine exclusiva: em 2017 o Rexona Rio foi derrotado na final para o VakifBank; em 2019 quem chegou foi o Minas que perde o título para esse mesmo time turco.

TÍTULOS
– 17 títulos paulistas: 1996, 2001 a 2008, 2012 a 2017, 2020 e 21
– penta da Copa São Paulo: 1999, 2004 a 2006 e 2008
– tri da Copa Brasil: 2008, 2014, 2018
– penta da Superliga: 2003 a 2004, 2005, 2010, 2012
– bi do Top Volley: 2004, 2014
– tetra do Salonpas Cup: 2001, 2002, 2005, 2008
– tetra do Sul-americano: 2009 a 2012
– campeão do Mundial: 2012

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