Hospedada num hotel no centro de Osasco, a estrela da seleção queniana está longe de casa mas continua pertinho dos fãs – e olha que a demanda é grande mesmo. Certo, então a capitã Mercy Moim quebra a barreira da distância via web – mostra que também é craque nas redes sociais, todo dia com transmissões ao vivo com um pouco da rotina no Brasil.
Os comentários bombam, os compartilhamentos também e tudo na base do carisma mesmo, sem apelações. Sim, muitas beldades do vôlei exploram o manequim em nome do sucesso. A capitã Moim bate papo com os fãs ora em inglês (mais britânico), ora em um dos idiomas maternos como o kiswahili (talvez seja esse). Há mais de 60 dialetos no Quênia entre os 45 milhões de habitantes para cerca de 50 etnias. O país já teve mão de ferro portuguesa e também britânica, tornando-se independente em 1963.
Enquanto conversa com os fãs do mundo todo, a capitã das Rainhas Africanas também mostra que é boa de bailado, dá palinha com alguns gingados. Ela trabalha com todas ferramentas das redes sociais e não importa o quão cansada chegue depois de um dia de treino forte, o horário dela com o público é sagrado.
QUEM É MERCY MOIM?
Natural de Condado de Trans-Nzoia, 33 anos e 1m83. Ponteira do Banco Comercial do Quênia, esteve na Olimpíada de Tóquio e, em 2010, estreou no Mundial de Vôlei. Portanto, é celebridade nacional. Desde 2016 ela ostenta a tarja de capitã. Em Tóquio, na Cerimônia de Abertura, ela foi porta-bandeira ao lado de Andrew Amonde, do rugby.
Sim, já atuou fora do pais – no Supreme da Tailândia, no Azerrail Baku do Azerbaijão e em dois clubes finlandeses, Oriveden Ponnistus e Liiga Ploki. E sobre a terra natal, Trans-Nzoia fica a 380km de Nairobi e tem Kitale como cidade principal.
Moim é de janeiro de 1989. O primeiro nome tem mesmo a ver com misericórdia, só que o significado do sobrenome só ela pode dizer. E quanto a atuação dela nas redes sociais, muito fácil fazer a busca e conferir.
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