Thiago Carpini, Roberto Cavalo e João Brigati são os últimos técnicos do Oeste Barueri entre dois filhos do dono clube. A temporada 2020 começou com Renan Freitas, técnico jovem mas sem acertar o pé no Rubrão – deixou o clube com menos de 25 por cento de aproveitamento – os três citados foram contratados na sequência.
A história do Oeste Barueri todo mundo sabe, rebaixado do Paulistão para a Série A2, rebaixado da Série B do Brasileiro para a C e, agora, afundado para a Série D. E quem esteve no comando desse naufrágio? Sérgio Alexsandro é o Lelé, irmão de Renan Freitas, ambos filho do dono do clube, Aparecido Freitas, o Cidão.
Com o time em baixa e sem nenhum nome em disponibilidade no mercado disposto a assumir essa bucha, o comandante Cidão chamou Lelé. Mas a bagaça já estava encomendada e o filho do dono só cumpriu temporada até o barco afundar. E agora? Cidão está naquele tricô com o poder público para segurar o projeto. Fez uma ação doméstica tentando aproximar o Rubrão da cidade ao lançar uniforme com as cores municipais; dentro das quatro linhas isso não vingou e acabou sendo tiro na própria chuteira.
O que o dono do clube tem a favor é a base sub 20 que vem fazendo um bom Campeonato Paulista. A molecada está sendo apontada como lavoura produtiva para justificar a continuidade do projeto em Barueri. Mas uma coisa é a base, outro papo é o profissional – o Rubrão tem que correr muito para segurar aportes e marcas na camisa após três rebaixamentos seguidos.
Na Série C o Rubrão foi para a degola com apenas uma vitória para 4 empates e 12 derrotas, 9 gols contra 23; na Série B do ano passado, imolado na lanterna com 7 vitórias, 8 empates, 23 derrotas com 28 gols contra 60. Fechando esse papo de degola, no Paulistão 2020 entrou na foice com três vitórias, um empate, oito derrotas – marcou 8 e engoliu 24 gols.