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23 de fevereiro de 2025
QG Notícias

O Vigilante Rodoviário estreava há 63 anos; aos 91, despede-se o herói

Final de Repórter Esso na TV Tupi, janeiro de 1962. Então a emissora anuncia a novidade, estreia de O Vigilante Rodoviário, seriado nacional filmado em modo cinema.

Foram 38 episódios que fariam história. O inspetor Carlos cuidava das estradas, tendo como companheiro de luta o valente Lobo, um cão vira-lata que passava de boa como pastor alemão.

Produção de Ary Fernandes, também compositor do tema de abertura, O Vigilante Rodoviário marcou geração e segue como ícone da tevê brasileira.

Nas perseguições policiais, o vigilante fazia acontecer pilotando uma Harley-Davidson 1952 ou um Simca Shambord 1959 na Rodovia Anhanguera, região de Cajamar.

Ary Fernandes faleceu em outubro de 2010; nesta segunda-feira quem dá o adeus é o próprio vigilante, tenente-coronel PM Carlos Miranda, aos 91 anos.

A vida como inspetor Carlos faria com que o protagonista se tornasse mesmo um policial militar. Paulistano nascido em julho de 1933, o tenente-coronel faleceu em São João da Boa Vista.

Sobre o cão Lobo, vítima de atropelamento em 1966. Antes de se tornar famoso, o cachorro vivia sob cuidados de um soldado da então Força Pública em Suzano.

Ary Fernandes foi conversar com Luiz Afonso onde conheceu o cachorro King, o fiel Lobo do vigilante. Mas a série ainda não tinha ator principal, o diretor não aprovara nenhum candidato. Já no desespero, ele pede para o assistente vestir a farda – era Carlos Miranda.

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