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22 de novembro de 2024
QG Notícias

O silêncio do Liberatão: cadê o animador de torcida do rico vôlei?

Todo mundo só registrando a vitória de Osasco sobre Bauru mas, é fato, foi mesmo no sufoco. E uma coisa é certa, o time do Liberatão só venceu porque o adversário jogou contra si mesmo – quantos erros em série e pontos de graça, não é mesmo? Se no primeiro set a equipe da casa foi monstrona, nos dois seguintes entrou em colapso.

Sim, soube reagir em cima do amarelaço que tomou conta do Sesi Bauru e fim de papo, vitória por 3 a 2. No entanto, um detalhe não passa batido nesse clássico paulista: no terceiro set e quando Bauru dava de nocaute, um momento absolutamente raro no Liberatão de Presidente Altino: a torcida sentia o peso da surra, batia aquele silêncio jamais ouvido.

Por que a torcida está quieta, como isso pode acontecer? Sim, Osasco é famoso mais pela torcida que lotou o ginásio na noite de sexta-feira do que pelo time propriamente – desde 2012 que a equipe não vence Superliga, por exemplo. Hoje, a grandeza de Osasco deve-se ao que fez na década passada.

Mas a torcida é o verdadeiro tesouro da equipe e isso vem desde lá atrás, de quando a camisa era BCN. E se há um efeito sonoro que acompanha essa massa, o nome é Animador de Torcida. Esse cara é um verdadeiro terror para todo adversário no Liberatão – grita o tempo todo, canta o tempo todo e sem importar os números do set.

O animador faz parte da torcida de Osasco, é um serviço terceirizado e que acompanha o vôlei jogo a jogo. No entanto, anteontem no Liberatão e quando Bauru dava aquela surra no terceiro set, um silêncio macabro tomou conta do ginásio. Então, cadê o animador de torcida?

O QG Notícia foi atrás e ouviu um dizer: ‘agora que a gente precisa dele, não tem’. E por que? Perguntando mais, chega informação que não bate com o tamanho do clube e nem com o rio de grana que corre no Liberatão: o animador está ausente por falta de pagamento. Isso mesmo, parece que a administração não vem honrando os compromissos e, certo, ninguém trabalha de graça. Se alguém do vôlei ou da Secretaria de Esporte faz beicinho dizendo que falta grana em Osasco, pode rir que é piada.

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