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12 de maio de 2024
QG Notícias

O que tem a ver festa do Pinda no Rochdalão com Osasco?

Respondendo ao título, nada. Quarta-feira teria jogo no Rochdalão, última rodada da 1ª fase do Campeonato Paulista com Portuguesa x Pindamonhangaba mas a chuva disse não e alagou o estádio que virou piscinão. A Federação Paulista de Futebol reagendou a partida, paga ontem com vitória de Pinda por 2 a 1.

Certo, se essa vitória no Rochdalão não tem nada a ver com a dona do estádio, não deixa de levantar considerações quando o futebol feminino é debatido – a cidade tem população que caberia numa das regiões de Osasco, zona Norte ou zona Sul. Estamos falando de Pinda com pouco mais de 170 mil para uma com mais de 700 mil habitantes; em termos econômicos então, basta dizer que a maior ostenta-se com a segunda mais rica do estado, única que não é capital entre as gigantes do País.

Na linguagem da luta, confrontar as cidades seria uma peso pena contra uma superpesada. Mas o que tem a ver o jogo de ontem no Rochdalão com isso? É que Pinda supera todas limitações e mostra um trabalho espetacular no futebol feminino: entrou no Campeonato Paulista sabendo que não teria chances, só que essa entrada já destaca o valor que o município dá à modalidade.

Mais que isso, a participação no estadual tinha plano B espetacular, vaga à Série C do Campeonato Brasileiro conquistada ontem com os 2 a 1 na Portuguesa. Estamos falando de planejamento e, nesse quesito, a peso pena dá nocaute na gigante Osasco que nada em grana – festa no Rochdalão, estádio de uma das cidades mais ricas do Brasil.

Sim, dá para falar dessa vitória. Com melhor toque de bola, Pinda abre o placar aos 48 do primeiro tempo – Lorrany vai de garçonete e serve legal para Raquel mandar tirombaço no canto esquerdo; mas a Portuguesa reage na etapa final – escanteio pela esquerda e Lu Morais desvia de cabeça, 1 a 1 aos 28 minutos. O segundo de Pinda chega aos 42, blitz na área e Lorrany aparece novamente, desse vez assinando gol num rasteiro que pega o canto direito.

Pinda planeja legal o futebol feminino, tanto que o técnico Marcos Derrico está num intercâmbio fora do País, já como apronto para a Série C – quem comandou a equipe na classificação foi o preparador físico Vinícius Viterbo. Quanto a Osasco, mais rica que nunca mas sem projeto municipal e sempre dependente do Audax que não tem departamento feminino profissional. Parabéns, Pinda!

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