Uma certeza o exigente torcedor de Osasco tem: o time é leão de treino, cumpre expediente a mil por hora no Liberatão de Presidente Altino e em alta voltagem. Agora, na Superliga acontece de as meninas perderem a mão, tornando o fácil em difícil.
O técnico Luizomar Moura é um estudioso do vôlei, montou um elenco que é fortíssimo no papel e que tem mesmo perfil para chegar. No entanto, fechou a temporada 2022 do nacional em quarto lugar (que não é nada assustador) mas perdendo posição para o Fluminense.
Lembrando, dia 20 no Hebraica o poderoso levou de 1 a 3 e viu o Flu festejar subida à vice-liderança. E foi nesse jogo que Luizomar marretou cobrança que fotografa o que vem acontecendo no Liberatão.
Num dos tempos técnicos e já vendo a casa cair, ele detona: “Não adianta encher meus olhos nos treinos”. O que acontecia ali? Ou melhor, o que vem acontecendo? Decifrando essa fala do professor, mistério algum a ser revelado.
No dia a dia ele vê as meninas numa entrega insana no Liberatão, tudo afinadinho com passe na mão, bola em velocidade para o ataque e jogadas ensaiadas ajustadas. Então, com tudo bem cravado o técnico vai para o jogo e é quando bate o desespero: cadê o passe mão, cadê as jogadas velozes, cadê o ataque?
Do elenco, duas jogadoras estão livres da cornetagem da torcida – a central Adê que é a melhor block da Superliga, a líbero Natinha que vem varrendo como o esperado. Agora, nos treinos todo elenco é mesmo tipo leão e enche os olhos de Luizomar.
O time encerrou 2022 com os trabalhos de quinta-feira mas logo estará se apresentando porque a Superliga tem sequência e Luizomar só espera que a equipe seja em quadra o leão que mostra nos treinos.
Base segura de informação e conteúdo